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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

HERBERT DE PERTO


No fim de semana de estréia, eu com namorada e toda minha família fomos ao cimema ver o excelente documentátio "Herbert de Perto". Não podia ser diferente, pois todos nós somos muito fãs dos Paralamas, e sofremos, torcemos, vibramos e ficamos impressionados com tudo que Hebert passou e na sua milagrosa recuperação.
Desde que comecei a tocar bateria, formava um trio com meu irmão no baixo e uma amigo na guitarra, e tocávamos inúmeras canções dos Paralamas: "Meu Erro", "Alagados", "Vital e sua Moto", "Óculos", "A Novidade"... Portanto suas músicas fizeram e fazem parte da trilha sonora da minha vida.
Com direção e roteiro de Pedro Bronz e Roberto Berliner, o filme começa tendo como trilha "Ska": "A Vida Não é Filme, Você não entendeu..."; e mostra o jovem Herbert dando um depoimento sincero e muito humilde sobre si mesmo, e no final ele diz que tudo que conseguiu foi com muito esforço e mesmo se ele passasse por uma tragédia, teria forças pra começar tudo de novo; daí aparece Herbert em sua cadeira de rodas vendo esse mesmo video e solta a seguinte frase: "Estou perplexo de o mané aí não saber bem o que ele está falando"
O documentário é um mergulho na vida desse músico e ser humano extraordinário, vai fundo, e começa na Paraíba, aonde nasceu, filho de um piloto da FAB Hermano Vianna, e por isso sempre mudando de Estado. E é seu pai que conta a história de como ganhou seu primeiro violão, ao pedir pra um Papai Noel de shopping pra trocar seu presente de Natal, uma bicicleta por um violão de verdade. Em pouco tempo já estava dando toques a seu professor.
É contado como nasceu em Brasília a sua amizade com Bi Ribeiro, e como os dois a aprofundaram no Rio de Janeiro. Mostra também a reação da mãe de Herbert, Dona Tereza, ao ouvir a primeira demo da banda: "Vocês não vão a lugar nenhum com esse baterista". O batera era Vital, e mostra como conheceram o grande João Barone.
Com uma montagem expepcional o filme mostra com imagens de arquivo e recentes, a meteórica ascenção do Trio, que apenas queria colocar uma música na Radio Fluminense e tocar no Circo Voador. E conseguiram... Abriram pro Lulu Santos, gravaram o primeiro disco, viraram sensação com o segundo, tocaram no Rock In Rio e se tornaram fenômeno nacional.
E por falar em Rock In Rio, é mostrado um momento antológico, aonde o líder dos Paralamas dá um senhor esporro nos idiotas que estavam jogando pedras nos artistas nacionais.
Foi bem documentada também a coragem da banda em mudar pra algo novo no terceiro LP, misturando rock com a tradição da música brasileira, Reggae jamaicano, mais os ritmos africanos; ao invés de repetirem a fórmula que deu certo de "Police Brasileiro".
Não é mostrado o show histórico em Mountreux em 1987, e as gravações dos discos "Bora-Bora" e "Big Bang" que consolidaram a carreira da banda. Do revolucionário LP "Selvagem" é dado um pulo direto para os fracassos comerciais de "OS Grãos" e "Severino" em plena crise dos anos Collor, que os levaram a gravar em espanhol e conquistar a América Latina, começando pela Argentina; aonde fizeram amizades com os astros locais Fito Paez e Charly Garcia. Quase não não é mencionado seu namoro traumático com Paula Toller, aparece Seu Hermano falando como Lucy fez bem a seu filho, já que antes ele estava muito triste e sofrido.
A retomada do sucesso com o ao vivo "Vamô Bate Lata" e o megahit "Uma Brasileira", é intercalado com imagens da vida caseira ao lado da esposa e filhos. Tudo muito comovente e bonito, sem ser apelativo ou piegas.
Berliner dirigiu vários videoclipes do grupo, e os especiais "V, o Vídeo" (1987) e "Vamo Batê Lata" (1995). A proximidade fez nascer uma amizade que explica o acesso a cenas da vida privada de Herbert.
O drama do acidente de Fevereiro de 2001 é mostrado com depoimento emocionado de Dado Villa-Lobos que foi uma testemunha ocular. Essa parte do longa é bem forte, mas não utiliza o dramalhão pra emocionar. As imagens comovem pela proximidade que todos tivemos no ocorrido com o acidente, é impossível não lembrar da cobertura dada pela Imprensa e com a comossão causada pela tragédia que matou o amor de sua vida e que o quase levou também.
O próprio médico que o tratou, diz que foi um milagre Herbert não ter morrido. Com depoimentos de Bi Ribeiro, João Barone, do irmão e antropólogo Hermano Vianna, e do empresário dos Paralamas Zé Fortes, é mostrado passo a passo o drama, desde a internação, o coma, a recuperação, o voltar a falar, tocar e cantar.
E é de Zé o depoimento mais engraçado do filme, que mostra o quanto especial é o ser humano Herbert Vianna, que num momento daqueles não perde o bom humor, a alegria e a vontade de viver. Não vou entrar em mais detalhes pra não estragar quem vai assistir.
A rápida e inacreditável recuperação, com a ajuda da música, da família e dos verdadeiros amigos, são ilustradas com as imagens dele tocando para os internos do Hospital Sarah de Brasilia ainda em 2001, e das gravações de "Longo Caminho" em 2002.
Aliado a tudo isso, e somado a vontade de cuidar e criar seus filhos, foram os motivos que o salvaram.
Ao ver o filme duas coisas me foram confirmadas: a primeira é queria ter amigos como João e Bi, que nunca o abandonaram; a segunda é de que Herbert Vianna é um exemplo de vida, de garra, de amor e de fé na vida. É como disse Fito Paez ao apresentá-lo em seu show no Canecão no Rio, aonde cantou com ele "Trac-trac" em Junho de 2002: "Assim como temos o vento, o mar, a montanha, temos Hebert Vianna, uma verdadeira força da natureza!". E eu assino em baixo.
"Hebert de Perto", junto com "A Vida Até Parece uma Festa" (sobre os Titãs), "Loki - Arnaldo Baptista" e "Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei" mostram uma tendência interessante de preservar a memória musical brasileira na forma de documentários em longa metragem, estreiando em cinemas e sendo lançados posteriormente em DVD. A Cultura brasileira agradece.

03 de Outubro de 2009 - CAPITAL INICIAL - Citibank Hall


Nos anos 80, eu gostava de acompanhar meus pais nas idas ao supermercado, geralmente o Carrefour da Barra. O motivo era comprar "Comandos em Ação" com o dinheiro das mesadas que eu e meu irmão juntávamos.
Mas um belo dia fui com minha mãe com o objetivo de comprar o segundo Lp da Legião Urbana, porque adorava uma música que tocava no rádio, uma tal de "Tempo Perdido"...
Chegando lá, não tinha o disco, aí fiquei na dúvida entre dois: "Cabeça Dinossauro" dos Titãs e o LP de estréia do Capital Inicial. O do Capital me chamou muito a atenção porque vinha lacrado e com uma etiqueta "Proibida a venda a Menores de 18 Anos". Fiquei pensando o que faria de um disco ser proibido pra menores: "Será que tem músicas cheias de palavrão?". Conhecia e gostava de "Música Urbana", que tocava direto nas FMs, e fiquei intrigado com a proibição.
Mas acabei levando o dos Titãs, porque gostava de "AA UU" e de "O QUÊ?" e principalmente porque fiquei chapado com a capa que tinha um desenho de Leonardo da Vinci chamado "Expressão de Um Homem Urrando".
Na semana seguinte, voltei lá e comprei o Lp do Capital, e me decepcionei, o motivo da etiqueta era a "Veraneio Vascaína" foi censurada, e na época eu nem entendia o porquê.
Portanto nunca fui fã da banda,e descobri pouco mais tarde que as melhores canções na verdade foram compostas por Renato Russo que na época formava, com os irmãos Flávio e Fê Lemos, o Aborto Elétrico.
Passei a gostar menos ainda, com a nova fase mais pop e com mais sucessos, que começou depois da retomada com o "Acústico MTV" em 2000.
Me espantei com a atual popularidade da banda, a maioria do pública que lotava o Citibank era de garotada, na casa doa 15 e 16 anos. Me impressionei mais ainda com a superprodução do show: cenário impecável, dois bonecos infláveis gigantes (um de um robô e o outro da personagem da música "Natasha"), chuva de confetes coloridos, lança-chamas, palco gigante com passarela atrás do palco e uma outra que entra pelo público, além de efeitos de iluminação caprichadíssimos. Só não deu pra entender porque não houve o mesmo cuidado com o som, que estava bem ruim; vocais com o volume muito baixo, bateria abafada e sem peso.
O show foi aberto com playback de "Smells Like Teen Spirit" do Nirvana, as luzes se apagaram, e cada integrante foi entrando, até que surge Dinho, pra delírios das teens, vestido com uma camisa do AC/DC.
A banda contou com dois músicos de apoio: tecladista Robledo Silva e o guitarrista Fabiano Carelli (que foi apresentado por Dinho como o "Jimmy Page da banda").
Realmente a apresentação foi de hits do início ao fim, e a galera cantava todas a plenos pulmões. Ainda rolaram duas covers da Legião: “Geração Coca Cola” e “Que país é esse?”, a última serviu pro vocalista alfinetar Sarney e Cia. Rambém fizeram homenagem aos Raimundos em "Mulher de Fases".
No Bis, tocaram "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin seguida pelo "Proibidão" do primeiro disco: "Veraneio Vascaíno".
A banda ameaçou ir embora, quando um coro de "Fogo! Fogo!" começou a ecoar. Não estava entendendo aquela manifestação fora de hora da torcida do Botafogo, até o grupo começar a tocar a baladinha "Fogo", levando a platéia ao êxtase. Com destaque para o solo cheio de virtuosismo de Fabiano Carelli.
Não tocaram "Música Urbana"...Mas ninguém, além de mim, sentiu falta.
Sem dúvida foi um show perfeito pra quem é fã. E Dinho, apesar de muito afetado, sabe conduzir a massa como um verdadeiro showman.


SETLIST:
Mais
Mundo
Independência
Como devia estar
Geração Coca Cola
Não olhe pra trás
Eu nunca disse adeus
Olhos vermelhos
Primeiros erros
Algum dia
Tudo que vai
A vida é minha (Eu faço o que quiser)
Fátima
Que país é esse
Mulher de fases
Quatro vezes você
Natasha
À sua maneira

Whole lotta Love
Veraneio vascaína
Fogo

domingo, 11 de outubro de 2009

18 de Setembro de 2009 - SHOW DOS PARALAMAS DO SUCESSO - ANIVERSÀRIO DE JACAREPAGUÁ 415 ANOS


Menos de um mês depois, voltei a assistir os Paralamas tocando ao vivo. Mas dessa vez de graça!!!!
Foi na comemoração do aniversário de 415 anos do bairro de Jacarepaguá, evento organizado pela associação de comerciantes do bairro, que contou também com apresentações no sábado e domingo de Biquini Cavadão e a dupla sertaneja Bento & Mariano, respectivamente.
O show aconteceu no estacionamento do Mercadão de Jacarepaguá, pra quem ainda não se localizou, fica em frente a fábrica da Merk, e ao lado do Motel Mirante (aquele que fica em cima de um morro).
Com um palco enorme e dois telões montados, a banda tocou em torno de uma hora e meia, com um repertório muito semelhante ao do Citibank Hall, até na ordem das músicas (confira o setlist no final da postagem). Não rolou set acústico, que por um lado foi bom, porque "Caleidoscópio" foi tocada na versão original, com os excelentes solos de guitarra de Herber; outra diferença é que fecharam com "Óculos", uma das minhas favoritas que senti falta no show da Barra.
Durante o show, João Barone, antes de cantar o cover dos Los Hermanos, conversou com o público e se lembrou que já haviam tocado na região, já que, a Cidade do Rock – palco do Rock In Rio – era no bairro.
O ponto negativo é que o som não estava perfeito: a guitarra estava baixa na maior parte; além disso o baixo do Bi Ribeiro estava sem peso, o que descaracteriza o som clássico da banda, sem aquele baixão bem grave.
Mas de qualquer forma a iniciativa foi muito louvável, e espero que aconteçam outros eventos parecidos no bairro, porque irei prestigiar a todos.
Infelizmente não fui ao show do Biquini, mas amigos meus disseram que foi ótimo.




Setlist:
Sem Mais Adeus
Dos Margaritas
Pólvora
O Beco
Ela Disse Adeus
Cuide Bem do Seu Amor
Romance Ideal
Bora-Bora
Perplexo
Meu Sonho
A Lhe Esperar
O Calibre
Meu Erro
Caleidoscópio
O Vencedor (Los Hermanos)
A Novidade
Quanto ao Tempo
Lourinha Bombril
Alagados
Uma Brasileira
Lanterna dos Afogados
Sonífera Ilha
Ska
Vital e sua Moto
Óculos

CALCE SUA BANDA PREFERIDA

Agora você pode calçar sua banda preferida, e dependendo pode até escolher entre um estiloso tênis All Star ou uma confortável sandália Havaiana
HAVAIANAS KISS


HAVAIANAS METALLICA



HAVAIANAS GUNS N'ROSES


HAVAIANAS MOTORHEAD












ALL STAR AC/DC

















ALL STAR BLACK SABBATH
















ALL STAR BEATLES















ALL STAR PINK FLOYD

















ALL STAR THE WHO










ALL STAR IRON MAIDEN
























ALL STAR METALLICA












ALL STAR THE DOORS













ALL STAR KURT COBAIN












ALL STAR ROLLING STONES








ALL STAR OZZY OUSBOURNE


ALL STAR E CUECA DO KISS

ALL STAR GREATFUL DEAD

sábado, 10 de outubro de 2009

22 de Agosto de 2009 - SHOW DOS PARALAMAS DO SUCESSO - CITIBANK HAL


Depois de lançar o excelente "Brasil Afora", e de estrear a temporada carioca no Canecão, os Paralamas chegam ao palco do Citibank Hall, pra mostrar que continuam sendo uma das melhores bandas da América Latina.
Com um belo e pano de fundo que evocam as cores vivas do artesanato nordestino, e um trabalho bacana de iluminação, a banda e seus músicos de apoio João Fera (teclados e violão), Bidu Cordeiro (trombone) e Monteiro Jr. (sax), desfilam seu caminhão de hits e as boas músicas do disco novo (tocando cinco novas, sendo que 3 já estão nas rádios: "A Lhe Esperar", "Meu Sonho", "Quanto ao Tempo ).
E já na abertura rolou uma delas, "Sem Mais Adeus" (de Carlinhos Brown e Alain Tavares). O show tem o clima de uma verdadeira festa, e a sequêmcia "Dos Margaritas", "Pólvora", "O Beco" e "Ela Disse Adeus" colocou a galera pra dançar.
Depois vieram as duas belas baladas "Cuide Bem do Seu Amor" e "Romance Ideal".
Em “Perplexo” Herbert abriu os braços e gritou: “Mas eu ainda estou vivo”, a reação da platéia foi de apalausos a esse verdadeiro guerreiro. É emocionante e impressionante ver a sua garra, e constatar que ainda possui a pegada que o fez um dos melhores guitarristas do país.
Antes de tocar "Selvagem" ele anuncia: "Essa que vamos tocar a muito de vocês não eram nascidos". A frase é verdadeira, e mostra que a banda vem conseguindo renovar e aumentar seu público.
Um set acústico, com mudança de clima e de cenário, Herbert e Fera no violão, Bi no baixolão, Barone na caixa e com um pequeno bumbo, Monteiro e Bidu na percussão. Com Com duas canções que remete, ao Nordeste, “Mormaço", do disco novo e “Rio Severino,” do CD “Severino" e duas românticas "Uns Dias" e "Caleidoscópio". Acho que essa música deveria ser tocada no arranjo normal, pois sempre foi um dos pontos altos de todo shows ouvir os solos bluseiros inspirados de Hebert.
João Barone, com simplicidade, mostra porque é considerado um dos melhores no seu instrumento; é sempre uma aula vê-lo tocar. E para a surpresa de todos, Barone assume os vocais de "O Vencedor", música da banda Los Hermanos.
Antes de cantar, porém ele faz piada com um dos absurdos que às vezes acontece no CitiBank Hall: colocar a pista com o público em pé, atrás de um mar de mesas em shows de Rock. Já presencie isso com Deep Purple, Barão Vermelho, Ira! e no show do G3 (com Joe Satriani, Steve Vai e Robert Fripp). Além do fato de ser ridículo, porque ninguém vai a um show de rock pra ficar sentado, acaba esfriando o show e desanimando a banda, porque a galera que dança e está mais animada acaba ficando longe dos músicos. João soltou a seguinte pérola: "O pessoal das mesas aqui da frente mandou avisar pra galera que está em pé aí atrás, que o risole tá uma delícia. Já o pessoal lá de trás mandou falar pra galera das mesas, que viemos aqui pra dançar e não comer."
A galera foi ao êxtase com as 3 últimas antes do Bis: "Lourinha Bombril", "Alagados" e "Uma Brasileira", que surgiu com o novo arranjo, com a mais rápido, reflexo provavelmente das parcerias com a Banda Calypso (urgh!).
Em Lanternas dos Afogados, o já esperado belíssimo solo de guitarra. Mandaram "Sonífera Ilha" dos Titãs, parceiros de estrada da última turnê conjunta com os Paralamas.
O encerramento foi com "Ska" e "Vital e sua Moto", e todo mundo foi embora feliz da vida. O show foi tão bom, que nem a ausência de algumas das minhas favoritas ("Óculos", "Quase Um Segundo" e "Tendo a Lua") decepcionou.
Longa Vida aos Paralamas!

Setlist:
Sem Mais Adeus
Dos Margaritas
Pólvora
O Beco
Ela Disse Adeus
Cuide Bem do Seu Amor
Romance Ideal
Bora-Bora
Perplexo
Meu Sonho
A Lhe Esperar
Selvagem
O Calibre
Meu Erro
Mormaço
O Rio Severino
Caleidoscópio
Uns Dias
O Vencedor (Los Hermanos)
A Novidade
Quanto ao Tempo
Lourinha Bombril
Alagados
Uma Brasileira
Lanterna dos Afogados
Sonífera Ilha
Ska
Vital e sua Moto

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DUAS DAS MAIORES BANDAS DA DÉCADA DE 90 TOCARÃO NO BRASIL

Living Colour e Faith No More, duas das maiores e mais criativas bandas da década de 90, farão shows no Brasil, respectivamente em Outubro e Novembro.

Agora, em outubro de 2009, o Living Colour aterrissa por aqui com a turnê “The Chair In The Doorway”, seu novo e aguardado álbum de estúdio após uma lacuna de cinco anos. O lançamento mundial acontece nos Estados Unidos no dia 15 de setembro e em seguida eles vêm para brindar o público brasileiro com seis apresentações.
O primeiro show da turnê será no dia 09 de outubro no Music Hall, em Belo Horizonte. Também já estão confirmados: dia 15 de outubro no Via Funchal, em São Paulo, e dia 16 de outubro no Circo Voador, Rio de Janeiro. Outras cidades e datas serão anunciadas em breve.

Faith No More ressurge após 11 anos de sua dissolução e colocou as cidades brasileiras de Porto Alegre (03/11), do Rio de Janeiro (05/11) e de Belo Horizonte (08/11) no roteiro da turnê "The Second Coming".
A banda anunciou seu retorno em fevereiro de 2009 e uma turnê pela Europa. A formação atual tem Mike Bordin (bateria), Roddy Bottum (teclados), Bill Gould (baixo), Jon Hudson (guitarra) e Mike Patton (vocais). O primeiro show da nova turnê ocorreu no dia 10 de junho na Brixton Academy, localizada na cidade de (Inglaterra).

LIVING COLOUR
CIRCO VOADOR - Rio de Janeiro
16 de Outubro 2009 (Sexta-feira)
22h - abertura dos portões
Antecipados: R$100,00 / R$ 50 Estudante | 1kg de Alimento ou 1 Livro
No Dia: R$ 120,00 / R$ 60 Estudante | 1kg de Alimento ou 1 Livro
Classificação: 18 anos (12 a 17 anos somente acompanhado dos pais).

FAITH NO MORE
CITIBANK HALL - Rio de Janeiro
05 de Novembro 2009 (Quinta-feira)
21:30h
Camarote: R$300,00
Pista: R$150,00
Pista Vip: R$300,00
Poltrona: R$250,00
Todos os setores terão meia entrada
Classificação etária indicativa: 12 e 13 anos acompanhados dos pais ou responsável legal. Não será permitida a entrada de menores de 12 anos.

PEPEU GOMES NO MEGADETH E LIVING COLOUR

A notícia já é velha, mas só fiquei sabendo hoje:
Em um bate papo realizado há alguns anos com o falecido Arthur Franquini (Forgotten Boys), Pepeu Gomes diz que foi chamado para tocar no Megadeth mas que não aceitou por motivos pessoais e também por preferir ficar no Brasil, e de quebra ainda diz que foi convidado para integrar o Living Colour.
O convite do Living Colour foi feito pelo baterista Will Calhoun, e seria pra substituir o guitarrista Vernon Reid.
Veja o vídeo da entrevista:




Abaixo, a reacão de Dave Mustaine do Megadeth com a recusa de Pepeu:

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

09 de Agosto de 2009 - SHOW DO PEPEU GOMES NA LONA CULTURAL DE JACAREPAGUÁ


Eu havia tocada na Lona Cultural Jacob do Bandolim (em Jacarepaguá) com minha banda, a Crossroads, no dia 6 de Agosto, aí fiquei sabendo que dois dias depois haveria show do grande Pepeu Gomes no mesmo local. É claro que não podia perder, afinal Pepeu é um dos melhores guitarristas do mundo, e sua apresentação, ao lado de Armandinho na Tenda Brasil do Rock In Rio III, foi um dos melhores shows que vi na vida.

Levando o projeto "Pepeu Gomes canta Novos Baianos" para as Lonas Culturais, a de Jacarepaguá foi a terceira e úlltima parada. O público era de pouco mais de 200 pessoa; sem dúvida, uma atração de peso como essa merecia casa lotada.
Acompanhado por uma banda só formada por monstros sagrados como Repolho(Percussão), seu irmão Jorginho Gomes (Bateria) e seu sobrinho André Gomes(Baixo) - completava o time um novo e talentoso guitarrista que infelizmente não gravei o nome - Pepeu abriu com "Dê um Rolê", grande sucesso dos Novos Baianos que a galera cantou com vontade o refrão: "Eu sou, eu sou, eu sou Amor da Cabeça aos Pés". Na sequência ele presta a tributo a Jimi Hendrix com "Fire", e a Chico Science com "A Cidade" . Impressionante o peso e a pegada do show, Rock and Roll de verdade.
Ele anuncia "Um Bilhete Pra Didi" (de autoria de Jorginho Gomes), a primeira instrumental da noite; ele explica que esssa música foi composta como uma carta para convidar seu irmão Didi Gomes para substituir Dadi nos Novos Baianos.
No meio da apresentação houve uma parte acústica aonde Pepeu mostra no violão a mesma desenvoltura e pegada que tem na guitarra. Foi aí que rolaram "Garota Dourada" (Wander Taffo/Nelson Motta), "Preta Pretinha" (Luiz Galvão / Moraes Moreira) e "Alma" sua parceria com Arnaldo Antunes e que fez muito sucesso na gravação de Zélia Duncan.

É claro que foram tocados sucessos da sua carreira solo: "Eu Também Quero Beijar", "Deusa do Amor", "Mil e Uma Noites de Amor", "Fazendo Música Jogando Bola", mas a platéia foi ao delírio mesmo no hino dos Novos Baianos "Mistério do Planeta" .
Em "Brasileirinho", chamou ao palco seu filho mais novo pra dar uma canja na guitarra, e como não podia deixa de ser o moleque leva jeito.
Encerramdo com chave de ouro, Pepeu tocou "Malacaxeta", a sua música intrumental mais conhecida.
O Baixista André Gomes

Por mais que eu já tenha o visto várias vezes ao vivo, sempre fico impressionado e fico extasiado com tanta habilidade na guitarra, presença de palco, e energia desse cara. Além disso, os músicos de sua banda são de primeiríssima qualidade. Jorginho e Repolho arrebentando, formando uma dupla infernal, com viradas perfeitas, passeando por inúmeros ritmos: do maracatu ao heavy metal, dos ritmos caribenhos ao samba, sempre com muito peso. André simplesmente destruiu no contra-baixo: solos belíssimos, slaps swingados, tudo com muita elegância e precisão.
Foi sem dúvida o melhor show que vi na Lona esse ano.
Pepeu é Foda!!!

Destaque para as belas fotos feitas pela Mell.