Total de visualizações de página


segunda-feira, 14 de junho de 2010

12 de Junho de 2010 - FLAVIO VENTURINI NO SHOW "SÓ LOVE" (Teatro Rival)

É uma daquelas idéias perfeitas: show do Flávio Venturini no Dia dos Namorados. Flávio é um dos melhores compositores de baladas, criador de várias das mais bonitas melodias do mundo. Suas canções são perfeitas pra servir de trilha para encontros e momentos românticos.
Mas a apresentação ainda teria um diferencial, o músico montou o repertório inteiro com algumas de suas músicas de amor prediletas, em duas noites no Rival (sexta e sábado), que foi batizado de "Flavio Venturini - Só Love"; acompanhado pelo tecladista Renato Fonseca e com um excelente soxofonista e flautista (que infelizmente não guardei o nome).
Com um cenário repleto de corações infláveis, e com luzes formando um ambiente intimista, Flávio começa com um dos maiores clássicos de Tim Maia: "Azul da Cor do Mar". É imendado com sua belíssima composição, e sucesso do 14 Bis, "Todo Azul do Mar", quando entra cantando a convidada especial Barbara Mendes. Dona de uma bela voz, ela lançou seu CD "Nada Pra Depois" pelo selo de Flávio Venturini "Trilhos.arte". Além de cantar muito bem, tem boa presença de palco, e é desinibida, e junto com o mineiro lia coraçõezinhos de papel que foram distribuídos ao público para que escrevessem declarações para seus amados; enquanto Venturini se limitava a lê-los, Barbara os interpretava com graça.
Numa noite de belas melodias, não podia faltar Beatles, e levam uma versão de "Here, There and Everywhere", que ainda não apereceu em seus discos porque o cantor não conseguiu ainda a liberação.
Clássicos eternos como "Caminhos Cruzados" (Tom Jobim/Newton Mendonça), "My Romance", "Just The Way You Look Tonight" e "Sorri" (versão de João de Barro pra lindíssima "Smile", de Charles Chaplin) ganharam interpretações e arranjos que emocionaram o público. Particularmente eu acho que ficariam mais bonitos ainda sem os acompanhamentos pré-gravados utilizados em algumas músicas.
Bárbara canta a faixa-título do seu disco, agradecendo muito a oportunidade de dividir aquela noite tão especial. Grande parte do público presente também deveria agradecê-lo por apresentar essa talentosa cantora; eu mesmo não a conhecia, e fiquei encantado.
Realmente Flávio caprichou na seleção: "Lembra de Mim" de Ivan Lins, "Fruta Boa" de Milton Nascimento e Fernando Brant (Com letra que é um verdadeiro poema) e "Amor de Índio" do contorrâneo e amigo Beto Guedes.
Bárbara Mendes arrancou aplausos numa emocionada interpretação de "Amores Possíveis", que também é muito bem cantada por Moska na gravação original da trilha do filme com mesmo nome.
É claro que não poderiam faltar as composições de Flávio Venturini, que a todo momento eram pedidas durante o show: "Céu de Santo Amaro", "Nascente", "Noites com Sol" e fechando o show "Espanhola".
No Bis Venturini surge de violão, e Bárbara pergunta com carinha de safada: "Nessa noite já tivemos muito amor. Não é verdade? E o que está faltando agora?". Então tocam "Amor e Sexo" (Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor), um encerramento sugestivo para os casais de namorados de todas as idades.
Antes que algum engraçadinho pergunte, Flávio Venturini não tocou nenhuma música do Claudinho & Buchecha!

Set List:
1- "Azul da Cor do Mar"/"Todo Azul do Mar"
2- Versão de "Here, There and Everywhere"
3- "Caminhos Cruzados"
4- "My Romance"
5- "Sorri" ("Smile")
6- "Nada Pra Depois"
7- "Just The Way You Look Tonight"
8- "Lembra de Mim"
9- "Amores Possíveis"
10- "Fruta Boa"
11- "Amor de Índio"
12- "Céu de Santo Amaro"
13- "Nascente"
14- "Noites com Sol"
15- "Espanhola"

BIS:
16- "Amor e Sexo"

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FESTIVAL DE METAL AO VIVO E VIA SATÉLITE NOS CINEMAS DO BRASIL


Começa hoje (nesta sexta-feira, dia 11) a venda de ingressos para a exibição nos cinemas de "The Big Four". O histórico show de trash metal, que vai reunir as quatro maiores bandas do gênero: Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax em Sofia, na Bulgária, será transmitido ao vivo, via satélite, para os cinemas brasileiros no dia 22 de junho, às 21h (horário de Brasília).
A exibição acontecerá em salas do Cinemark Eldorado (SP), Cinemark Pier 21 (DF) e Cinemark Salvador. O UCI New York City Center (RJ) e UCI Shopping Jardim Sul (SP) iniciam suas vendas na segunda-feira (14).
Os ingressos podem ser adquiridos no site Ingresso.com ou nas bilheterias dos cinemas. Os preços salgadérrimos a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia entrada).
Cerca de 800 salas em 31 países da América do Norte, Europa e América Latina transmitem o show, que terá duração de aproximadamente quatro horas.
Em dezembro do ano passado, as bandas anunciaram que se apresentariam juntas dentro do festival itinerante Sonisphere, em sete shows ao redor da Europa.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mick Hucknall substituirá Rod Stewart na turnê da volta do The Faces

The Faces, uma das melhores bandas britânicas dos anos 70, entrará em turnê, com primeiro show marcado para o dia 18 de agosto, no festival Vintage at Goodwood, em Sussex, Inglaterra.
No ano passado, no dia 25 de outubro no Royal Albert Hall, a lendária banda se reuniu num show beneficiente no Royal Albert Hall, em Londres, que contou com 3 remanescentes da lendária formação original: guitarrista Ronnie Wood (no Rolling Stones desde 1975), o baterista Kenney Jones (substituto de Keith Moon no The Who em 1978) e o tecladista Ian McLagan. Na apresentação o falecido baixista Ronnie Lane foi substituído por Bill Wyman, ex-Rolling Stones.
Rod Stewart, vocalista original, foi convidado a participar do show, mas não aceitou o convite, pois estava gravando seu CD solo "Soulbook" (que recomendo uma audição). Foram convidados no seu lugar os cantores Paul Carrack (Mike & The Mechanics) e Mick Hucknall (Simply Red). Também participou do concerto o excelente guitarrista Andy Fairweather-Low, que já participou de turnês de George Harrison, Eric Clapton, Roger Waters e The Who.
Para a nova turnê, Rod Stewart foi novamente convidado e mais uma vez recusou. McLagan contou ao site da revista "Rolling Stone" que Stewart relutou em interromper sua carreira solo para se juntar ao grupo. Daí a decisão de substitui-lo. O escolhido foi o vocalista do Simply Red Mick Hucknall, que impressionou muito os integrantes originais na apresentação do ano passado, cantando "Stay With Me": "Ele me nocauteou", disse o tecladista.
Para o baixo foi convocado Glen Matlock, ex-baixista dos Sex Pistols, que é um fã incondicional dos Faces, daqueles que sabem tocar todas as músicas da banda. "Ele respeita as linhas de baixo compostas por Ronnie. É quase como o tivéssemos entre nós", destacou McLagan.
Em entrevista à BBC, Ronnie Wood revelou que a banda está negociando a participação de alguns convidados no show, entre eles o ex-Oasis Noel Gallagher, o guitarrista Slash e Chris Robinson, vocalista do Black Crowes, altamente influenciado por Rod Stewart na fase Faces.
Os Faces estiveram na ativa de 1970 a 1975, e lançaram quatro discos de estúdio e um ao vivo. Sua mistura original de rock básico e soul fez muito sucesso, e teve muito reconhecimento da crítica.
Famosos por sua perfomance ao vivo, eles se separaram em 1975, e só se reuniram em ocasiões esporádicas, nesses anos todos.
Abaixo um video da banda se apresentando na década de 70, um dos seus maiores sucessos, "Stay With Me":


Agora confira Mick Hucknall cantando a mesma canção no concerto benificiente no ano passado:

quarta-feira, 9 de junho de 2010

TOP 20 DOS MEUS BAIXISTAS PREFERIDOS

Faz pouco tempo em que coloquei a opção de receber aviso por email, quando alguém faz um comentário sobre uma postagem minha.
Ontem um comentário anônimo em uma postagem de dezembro de 2008 -OS 10 MELHORES BAIXISTAS (NA MINHA OPINIÃO):-, me despertou a vontade de voltar a fazer listas "dos melhores".
Já que para bateristas e guitarristas eu escolhi 20, vou incluir mais 10 baixistas, pra poder empatar.
Aproveito para explicar os critérios que utilizo pra fazer as listas:
- técnica
- criatividade e originalidade
- sonoridade
- importância e relevância histórica
- Influência sobre os outros músicos
- E PRINCIPALMENTE MEU GOSTO PESSOAL...

Na primeira postagem estavam os 10 primeiros:
1 - GEDDY LEE
2 -PAUL MCCARTNEY
3- STANLEY CLARKE
4- MARCUS MILLER
5- JACO PASTORIUS
6- ARTHUR MAIA
7- VICTOR WOOTEN
8- JOHN ENTWISTLE
9- JACK BRUCE
10- FLEA

Agora os outros 10:

11- NICO ASSUMPÇÃO

Com estilo inconfundível, participou da gravação de mais de 400 discos, de feras como Milton Nascimento, João Bosco, Caetano Veloso, Helio Delmiro, Raphael Rabello, Edu Lobo, Billy Cobham, Larry Coryell, Ronnie Foster, Frank Gambale, Joe Henderson, Michel Legrand, e Pat Metheny. Com sua técnica inspirada ampliou as sonoridades do instrumento. Faleceu em 2001.


12- RICHARD BONA

Esse camaronês é um dos maiores músicos da atualidade. É um dos baixistas preferidos de Arthur Maia. Bona já tocou, gravou ou excursionou com: Larry Coryell, Mike Stern, Pat Metheny, Herbie Hancock, Chick Corea, Branford Marsalis, David Sanborn, e Bobby McFerrin.


13- GEEZER BUTLER

O mais jazzísticos e um dos mais influentes baixistas do Heavy Metal. Se você duvida que ele está entre os melhores, sugiro que ouça "War Pigs" do segundo LP do Black Sabbath.


14- JOHN PATITUCCI

Arrebentando tanto no baixo acústico quanto no elétrica de seis cordas, com notáveis técnicas e velocidade, com espantosa agilidade na mão esquerda. Tornou-se mundialmente conhecido tocando na banda de Chick Corea. Já trabalhou com Stan Getz, David Sanborn, Larry Carlton, Wayne Shorter e Freddie Hubbard.


15- BILLY SHEEHAN

É para o contra-baixo o que Eddie Van Halen é para a guitarra. Com seus acoredes e tappings com as duas mãos, é um dos mais conceituados baixistas de Rock da história. Fez parte do Mr Big, e também já tocou com Steve Vai, David Lee Roth, na banda Talas, e formou ao lado do tecladista John Novello e do baterista Dennis Chambers o Niacin, super grupo de jazz-fusion.


16- MIKE RUTHERFORD

Baixista muito melódico, com linhas de baixo que soam agradáveis aos ouvidos. Pra entender é só ouvir canções do Genesis como "No Reply At All". Infelizmente cismou que é guitarrista, e é cada vez mais diícil vê-lo tocando baixo.


17- JOHN PAUL JONES

Com precisão e simplicidade era o ponto de equilíbrio do Led Zeppelin. Referência para várias gerações de baixistas. Atualmente forma o power trio Them Crooked Vultures com Josh Homme (Queens of the Stone Age e Kyuss) e Dave Grohl (Foo Fighters e ex-Nirvana).


18- LARRY GRAHAM

É o inventor do "Slap" (técnica de bater com o polegar nas cordas do baixo eléctrico), só esse fato já justifica sua entrada na lista. Fez parte da banda de soul psicodélico dos anos 60 e 70 Sly & the Family Stone, e foi ainda o fundador da Graham Central Station.


19- VERDINE WHITE

Um baixista pra ser bom tem que ter balanço, e isso não falta para o baixista do Earth Wind & Fire. É de cair o quiexo sua perfomance dançando alucinadamente enquanto faz seus grooves eletrizantes no seu baixo.


20- STEVE HARRIS

O dono do Iron Maiden criou seu estilo próprio, tendo referência grandes baixistas como Pete Way do UFO (sua maior influência), Chris Squire do Yes, Mike Rutheford do Genesis, Andy Fraser do Free, Martin Turner do Wishbone Ash, Geddy Lee do Rush, Geezer Butler do Black Sabbath e John Entwistle do The Who. Seu jeito de tocar "lá vem a cavalaria" criou escola.

terça-feira, 8 de junho de 2010

06 de Junho de 2010 - FESTA JUNINA DO RETIRO DOS ARTISTAS

Apesar de morar bem pertinho do Retiro dos Artistas, essa foi a segunda vez em que fui a tradicional Festa Junina, que aconte todos os anos na Casa dos Artistas. Por algumas vezes ficava na porta com amigos, e já houve vezes em que assistia aos shows do playground do prédio do meu amigo João Paulo.
A primeira vez foi em 1997, e me marcou, porque presenciei e quase participei de uma verdadeira porradaria generalizada, numa confusão em que escapei por sorte. De uns anos pra cá, graças à melhor organização, ao policiamento intensivo, e ao aumento do preço dos ingressos (nessa última edição foi R$15,00) que deu uma certa selecionada no público, formado por adolescentes, famílias, crianças, casais, e é claro por solteiros a fim de muita azaração.
Fui conferir a última noite, e depois de uma fila gigante pra adquirir as entradas, a primeira atração que vi foi a dupla Dolls. Formada pelas irmãs Grazy e Jessy-K, cantando ao vivo acompanhadas por playback. Elas cantaram de verdade, mais tanto o acompanhamento quanto as vozes estavam baixos e embolados. Além de bobagens como "Chicletinho", não faltaram covers de sucessos de Michael Jackson e Black Eyed Peas. Mas o maior talento das meninas é sem dúvida o fato de serem bem gostosas. Infelizmente a distância em que eu estava não permitiu boas fotos, mas dê uma olhada no naipe das garotas em suas fotos de divulgação:

E por falar em gostosas, a próxima atração foi Kelly Key; é verdade que a moça deu uma boa engordada, mas como já cantou o Rei, "Quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa?". Acompanhada de duas belas dançarinas, e dublando descaradamente, a moça "cantou" mais bobagens: "Cachorrinho", "Baba Baby", e outras que nunca tinha ouvido antes.

Depois foi a vez de Buchecha. Na vez dele o som estava bem melhor, dando pra ouvir nitidamente a sua voz, e constatar como esse cara canta mal. Foi acompanhado por um violonista e um DJ que juntos faziam backing vocals, tentando fazer as coisas não parecerem tão feias. Mas Buchecha com suas letras toscas e desafinações constantes não ajudaram muito. Os presentes pareciam não se importar com isso, e felizes reforçavam o coro em todas as músicas.

Chegou a hora do Roupa Nova, a única atração que eu realmente queria ver. Músicos cascudos, com 30 anos de carreira, são o equivalente brasileiro à banda americana Toto. Pra que não conhece, Toto fez muito sucesso na década de 80, e tinha na formação excelentes instrumentistas como Steve Lukather e os irmãos Mike e Jeff Porcaro. Com grandes sucessos radiofônicos como "Rosanna" e "Africa", também eram contratados pra gravar em discos de estrelas como Paul McCartney, Bee Gees, Elton John e Michael Jackson (participando inclusive do álbum "Thriller"). Da mesma forma acontecia com o Roupa Nova; você pode ouvi-los acompanhando feras da MPB como Milton Nascimento ("Nos Bailes da Vida"), Gal Costa ("Chuva de Prata"), Rita Lee (Só de Você), Beto Guedes (que gravou o LP todo com eles) e Xuxa (Ilariê). A lista é interminável, passa por Roberto Carlos, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Lulu Santos e os sertanejos Leandro & Leonardo, Daniel e Chitãozinho & Xororó. Até artistas internacionais como o lendário vocalista do Deep Purple/Whitesnake David Coverdale que gravou com eles um jingle do cigarro Hollywood; e o baterista Serginho já gravou e tocou ao vivo com o ex-guitarrista do Genesis Steve Hackett.
O primeiro LP veio em 1981, e se destacava pelo primor instrumental e vocal, em arranjos muito bem feitos, como em "Lumiar", do Beto Guedes, onde o lado instrumental era muito valorizado. Mas as baladas românticas sempre fizeram mais sucesso, e as rádios passaram sempre a procurar músicas semelhantes em todos trabalhos do Roupa Nova. Não era a proposta inicial, mas deu certo, venderam muitos discos. Se tornaram um grupo popular que toca música romântica, graças ao perfil traçado pelas rádios. Foi o preço que a banda pagou pela fama. Mas justiça seja feita, nunca abriram mão da qualidade.

Talvez essa preocupação com perfomance e qualidade de som, tenha levado a banda a fazer um show mezzo "ao vivo" e mezzo "playback", apesar da parafernália montada. Logo vi que o baixo do Nando estava desplugado, e percebi que uma base gravada acompanhava os músicos, embora a bateria estivesse microfonada, a guitarra de Kiko e o teclado de Kléberson ligados, e os vocais eram feitos ao vivo. Muita gente percebeu, mas a maioria vibrava tanto com os sucessos que pode achar que estou inventando história. Uma qualidade que chamou a atenção: esses coroas sabem mesmo como dominar uma platéia. Ricardo Feghali no violão desligado, comandava a galera, pedindo palmas, gritos, coro, pulos; era prontamente atendido, chegando a comentar: "Hoje eu 'tô mandando pra caramba...". Me impressionou muito também a potência vocal do Paulinho, o cara atinge notas bem altas, sem expressar nenhum esforço, e tem a voz muito bonita.
Foram a única atração da noite que provocou gritos de "Mais um", e foram obrigados a voltar. Feghali avisou que não vieram preparados para um Bis, então pediu que ligasse seu violão, e começou a ensinar o refrão de uma nova canção. Depois que todos aprenderam, eles soltaram a gravação do CD, e a banda acompanhou. Agradeceram a recepção e o carinho, e explicaram que havia outros artistas e que a festa continuaria.

A única coisa que conhecia da Perlla era "Tremendo Vacilão", com o insuportável "Tirap Tchoron! Tirap Tchoron! Oh! Ah! Oh! Ah!..."; e que ela fazia sucesso com o pessoal do Funk Carioca. Normalmente isso já seria motivo pra ir embora, mas anunciaram que seria com banda, e isso atiçou minha curiosidade. Mentira... Fiquei porque tinha recebido por email um video, aonde Perlla de shortinho e top, dançava e rebolava em casa, ao lado de uma amiga.

Foi o único show dos que presenciei, que foi "Ao vivo" de verdade. A banda era formada por baterista, baixista, tecladista, percussionista, um casal de backing vocals, dois bailarinos, e um excelente guitarrista com fraseados jazzísticos de muito bom gosto.
A menina realmente é uma gracinha: bonita e bem gostosinha. Dançando cheia de charme, é adepta a caras e bocas (como pode ser conferido nas fotos), e apareceu com um figurino bastante estranho, explicado quando perguntou ao público se tinham gostado da sua "roupinha de caipira". Na minha humilde opinião, poderia ter deixado a sainha de lado, principalmente pra poder conferir de perto as qualidades que percebi no Youtube.
Tem uma voz boa, e pela forma de cantar, provavelmente deve ter começado a em igrejas evangélicas. Pena que seu repertório seja muito fraco, e assim como Dolls, Kelly Key e Buchecha, suas letras têm a profundidade de um pires. Abusando de rimas riquíssimas como "fica ligado/ eu tô bolado".
Mas a mocinha pelo que percebi, já tem vários hits, porque o povo cantava músicas totalmente desconhecidas pra mim, portanto dificilmente vai abandonar ou trocar seu estilo que a fez rica e famosa.
Com o término de seu show, fui pra casa porque já era quase uma da manhã de segunda-feira. Resolvi trocar D'Blacke, Pepê & Neném e Molejo por uma boa noite de sono.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sting inicia turnê com a orquestra Royal Philharmonic


Sting, ex-baixista e vocalista do The Police (uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos), e autor de algumas das melhores canções do Século XX, se apresenta com a orquestra Royal Philharmonic, iniciando sua turnê mundial "Symphonicity", em Vancouver, no Canadá.
Projeto traz versões orquestrais para clássicos do Police e de sua carreira solo, tendo no concerto a regência do maestro Steven Mercurio, tendo no repertório belas canções como "Roxanne", "Fields of Gold", "Every little thing she does is magic", "Every breath you take" e "Fragile".
As primeiras apresentações desse projeto com orquestra foi em Marrocos, e em Julho será lançado o CD / DVD pela gravadora Deutsche Grammophon.
Coisa fina com certeza, confira:

domingo, 6 de junho de 2010

Iron Maiden lançará novo álbum para agosto

O Iron Maiden marcou para 16 de agosto a data de lançamento de seu novo disco, "The final frontier", o 15º CD de estúdio da banda. No site oficial do Maiden está disponível para download gratuito a música "El dorado" e as ilustrações do disco feitas por Melvyn Grant.
A partir desse mês, a "Donzela de Ferro" começa uma turnê ao lado do Dream Theater, que percorrirá os Estados Unidos e Canadá (bem que podia dar um pulo no Brasil...). A primeira data é 9 de Junho, e a partir do final de julho e ao longo de agosto, o Iron Maiden comanda sozinho a turnê pela Europa.
O produtor do novo álbum é Kevin Shirley, que trabalhou com a banda desde o começo do ano no Compass Point Studios, em Nassau (Bahamas), mesmo estúdio aonde foram gravados os clássicos "Piece of mind" (1983) - o meu preferido, "Powerslave" (1984) e "Somewhere in time" (1986).
O vocalista Bruce Dickinson comentou a volta ao velho e conhecido local de trabalho: "O estúdio tinha o mesmo clima e estava exatamente igual a 1983. Nada mudou. Na verdade, chegou a ser um pouco assustador. Mesmo assim, nos sentimos muito à vontade em um ambiente tão familiar e acho que isso se reflete no clima do álbum".
Já ouvi e baixie "El dorado", e gostei. Apesar de que logo de cara já se consegue reconhecer que uma música "maideniana", achei interessante porque apresenta várias mudanças de andamento. Conheça a canção no video abaixo:

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Paul McCartney canta 'Michelle' para a primeira-dama dos EUA


Durante a entrega do Prêmio Gershwin da Canção Popular, Paul McCartney não resistiu e cantou "Michelle" para a primeira-dama dos Estados Unidos, numa noite de homenagem na Casa Branca. O ex-beatle fez um pequeno show e recebeu, na noite de quarta-feira, em Washington, o prêmio das mãos do presidente Barack Obama.
Stevie Wonder cantou "'We can work it out''; e para alegria das filhas do presidente, Jonas Brothers cantaram ''Baby you can drive my car''.
McCartney disse que "morria de vontade" de cantar esta música na Casa Branca e pediu desculpas antecipadas a Barack antes de começar a canção. Michelle acompanhou a letra junto com ex-beatle enquanto o presidente se balançava ao som da música. O pequeno concerto aconteceu na Biblioteca do Congresso americano. McCartney disse que era uma ocasião inigualável, e se ofereceu pra tocar outras vezes. "Na hora do jantar podemos no reunir aqui. Somos tão acessíveis".
Paul retribui a homenagem com rasgação de seda a Obama, e num comentário ferino, deu uma sacaneada em George W. Bush: " Depois dos últimos oito anos, é muito bom ter um presidente que sabe o que é uma biblioteca "
Obama aclamou músicas de McCartney como uma significativa parte da cultura americana, dizendo: "É verdade, roubamos Sir Paul. Os Beatles podem não ter sido o primeiro grupo de rock, disse Obama, mas eles derrubaram os muros para todos os outros. No âmbito da canção popular, poucas obras são tão conhecidas nas últimas cinco décadas como as dos Beatles"
Paul também cantou "Yesterday" e "Black Bird".

quinta-feira, 3 de junho de 2010

HOMENAGEM A DIO EM SEU ENTERRO

O enterro do cantor Ronnie James Dio foi nesse domingo (dia 31), e reuniu cerca de 1,2 mil pessoas, entre fãs e músicos. A cerimônia foi comandada por Glenn Hughes (grande vocalista e baixista, que já fez parte de bandas como Black Sabbath, Deep Purple e Trapeze), e contou com vários ícones do Rock e Heavy Metal como os membros de grupos como Black Sabbath, Anthrax e Queensryche prestaram homenagens a Dio, cantando suas músicas.
O primo de Dio, e integrante da banda Elf, David Fernstein, disse durante o funeral:
“Eles nos tocou a todos com sua música, sua mensagem e sua mágica. Eu sei que Ronnie realmente amava a todos vocês. Ele valorizava muito a lealdade. Eu estou falando sobre todos você aí fora, todos os fãs”.

Cantor do Anthrax, Joey Belladonna, participou da cerimônia

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CELSO BLUES BOY GRAVA ÁLBUM DE INÉDITAS TENDO DETONAUTAS COMO BANDA DE APOIO



Nã gosto dos Detonautas, mas tenho que admitir que os caras mandaram bem; são a banda de apoio no novo CD da lenda da guitarra Celso Blues Boy.
Se conheceram num show de Celso em que o cantor Tico Santa Cruz, pediu pra dar uma canja. Blues Boy estranhou, porque não o conhecia. Tempos depois, os dois se reencontraram na estrada, em Garanhuns (PE), quando veio o inusitado convite para gravar um disco de inéditas com a banda. Em fase final de mixagem, o CD foi batizado de "Por um monte de cerveja".
Combinaram que iriam gravar aos poucos, sempre que a agenda de Blues Boy o trouxesse ao Rio, e o estúdio Mobília Space, em Jacarepaguá, do baterista Fábio Brasil, estivesse à disposição. Para conduzir o trabalho, um velho companheiro de estrada: o baixista e produtor Roberto Lly, ex-Herva Doce. As gravações começaram no dia 6 de abril, quando um dilúvio castigou o Rio de Janeiro.
No auge, no fim dos anos 80, Celso ganhava por show o equivalente a um carro popular. Transformou um amigo em empresário e combinou que este guardaria 70% de todo o dinheiro que recebia para quando "se cansasse da vida de noitadas, mulheres e cerveja". Quando achou que era hora de realizar seu sonho de morar em Joinville e ter uma vida bucólica, descobriu que o "amigo" havia fugido para Portugal com seu dinheiro e abandonado, além dele, a mulher e os dois filhos.
Há 14 anos em Joinville (SC), onde passou boa parte de sua infância e adolescência, Celso Blues Boy leva uma vida pacata, em uma chácara, cercado de passarinhos, livros, amigos, cervejas e sua velha guitarra. No toca-discos, muito rock'n'roll dos anos 70. Avesso a modernidades, ele sabe muito pouco sobre o que produzem os roqueiros de hoje, e não gosta das coisas que conhece. Por isso o encontro soa ainda mais inusitado.
Mas ele mesmo explica: "Eu não sou de alimentar tristeza, mas confesso que estava chateado por não sentir um reconhecimento dos jovens. Quando recebi o convite, achei que iriam pegar a minha música e transportar para uma linguagem moderna, o que me incomoda um pouco. Mas encontrei músicos excelentes, que conhecem a minha linguagem e foram generosos ao entrar no meu universo".

terça-feira, 1 de junho de 2010

Bonham e Keith Moon juntos ao vivo

Considerados dois dos maiores bateristas da história do Rock, John Bonham e Keith Moon (The Who) dividiram o palco numa apresentação do Led Zeppelin ocorrida em 23 de junho de 1977 no "The Forum" em Inglewood, California. Além das duas gravações de aúdio feitas por fãs que estavam na platéia, há um registro em vídeo também feito de forma amadora. É claro que tem no Youtube, confirem o encontro histórico:

segunda-feira, 31 de maio de 2010

John Bonham faria hoje 62 anos de vida!


Hoje, 31 de Maio de 2010, John Bonham se estivesse vivo completaria 62 anos de vida.
O genial baterista do Led Zeppelin faleceu em 25 de Setembro de 1980, o que levou ao fim de sua lendária banda.
Bonham era alccólotra, e seu vício servia pra acalentar a dor de ficar longe de sua família por longos períodos, fato esse que sempre o incomodou muito. Depois de um ensaio, ele tomou nada mais do que 40 doses de vodka, foi levado pra cama na casa de Jimmy Page, de manhã foi encontrado morto, a autópsia não revelou a presença de drogas no seu corpo. Foi diagnosticado de que Bonham morreu asfixiado pelo próprio vômito, da mesma forma que as estrelas Jimi Hendrix e Bon Scott.
Como já disse em outras postagens, Bonham e Charles Gavin são os responsáveis por eu tocar bateria. Os dois têm em comum a pegada incrível que proporciona peso e estilo característico.
Bonzo era um músico auto-didata, e desde os 5 anos de idade tentava imitar os movimentos dos seus ídolos Gene Krupa e Buddy Rich. Outro que o sempre influencio foi o lunático Keith Moon (do The Who).
John Bonham era fã dos artistas da Motown como James Brown e Stevie Wonder, isso talvez explique o swing que tinha ao tocar. Ele conseguia tocar com um balanço impressionante, e sempre foi um diferencial para os bateristas de sua geração, e também pra todos aqueles que tocam rock pesado. Tocava com firmeza e com alma; sentava a porrada mas sempre tinha em suas levadas algo de dançante.
Usava as baquetas mais pesadas e mais compridas disponíveis na época. Fazia longos solos nas apresentações do Led Zepellin, que chegavam a mais de 30 minutos, e muitas vezes abandonava as baquetas, tocando bateria com as mãos.
Nunca foi o baterista mais técnico do mundo, mesmo no Rock encontramos músicos com mais técnica como Neil Peart e Carl Palmer. Mas é no mínimo ignorância, pra não dizer burrice, dizer que ele era apenas um batera que tocava com fúria. Falando um português clássico: Bonzo tocava pra caralho. É o baterista dos sonhos de qualquer banda de Rock.
Foi Robert Plant que o levou para o Led Zeppelin, o apresentando a Jimmy Page, que logo percebeu o seu talento assombroso. Deixou na banda gravações antológicas, que influenciaram e sempre influenciarão todo menino que um dia se aventurar a sentar numa bateria.
Infelizmente são raros os registros de John Bonham fora do Zeppelin. Eu mesmo conheço poucos. Um deles é "The Hurdy Gurdy Man", canção gravada no disco do cantor Donovan, aonde Page e John Paul Jones também participaram da gravação.
Em 1978, Bonzo participou das gravações da música "Rockestra Theme" do LP "Back To The Egg" de Paul MccCartney e sua banda Wings. Além dele também participaram várias lendas como David Gilmour, Pete Towshend e John Paul Jones.
Pra você entender todos os elogios que fiz ao "Deus do Trovão" sugiro que veja o video abaixo, nele aparece só a bateria de John Bonhan da música "Foll On The Rain", do álbum "In Through The Out Door". Suas levadas são tão precisas que parece que tem alguém tocando contra-baixo com ele, mas não tem, é Bonhan tocando sozinho. Confiram:

domingo, 30 de maio de 2010

29 de Maio de 2010 - GILBERTO GIL & CONVIDADOS NA QUINTA DA BOA VISTA


Confesso que estava bastante apreensivo e desconfiado em ir pra um show a noite em plena Quinta da Boa Vista, mas acabei indo e não me arrependi. Com presença maciça da Polícia Militar e da Guarda Municipal, com facilidade pra estacionar (coloquei meu carro dentro da Quinta, e custou R$6,00; bem barato comparado que já paguei R$15,00 em eventos no Rio Centro e no Rio Sul).
O palco foi montado de frente ao Museu Nacional, num local parecido com um vale, que deu um efeito bem bonito, e provavelmente pela geografia favoreceu bastante a qualidade do som.
Quando chegamos já estava rolando o show de Targino Gondim, um dos autores de "Esperando na Janela", que na voz de Gilberto Gil virou mega hit, e fez parte da trilha do filme "Eu, Tu, Eles". Com muito xote, maxixe e baião, Targino fez uma apresentação de forró clássico e de raiz, que hoje é conhecido como "Pé de Serra". A platéia eclética formada por idosos, casais com bebê de colo, crianças, famílias inteiras, alternativos, neo hippies, pagodeiros, funkeiros, nordestinos, cabeludos, gringos, e um grupo que chamava atenção pela alegria e pelo jeito de ser escandaloso: as "Bibas". Parecia que haviam fugido os veadinhos do zoo, que fica ali perto, tanto era a quantidade e a felicidade desse grupo; dançavam em dupla, ou em grupo, num verdadeiro show a parte. Com o fim da apresentação do sanfoneiro, escalamos o morro pra comprarmos comidinhas, algumas típicas das festas juninas como cocada, e outras nem tanto como cachorro-quente.
Enquanto comíamos começou o show da atração principal e mestre de cerimônias da noite, o mestre Gilberto Gil.
Ele que acabara de lançar seu segundo disco dedicado ao gênero dos ritmos nordestinos do período junino. O primeiro foi exclusivamente em homenagem ao grande Luiz Gonzaga; já no seu novo CD, com músicas inéditas e de sua autoria, ele aproveita com um certo grau de oportunismo, pra saudar essa gostosa tradicão brasileira em "Fé na Festa".
E foram esses dois álbuns que serviram de base pro repertório executado. Com músicos de altíssimo nível como o francês Nicolas Krassik (rabeca), Toninho Ferragutti (sanfona), Jorginho Gomes (zabumba e percussão) e Arthur Maia (um dos melhores baixistas do mundo) ele consegue obter arranjos inteligentes e criativos, com riqueza na variação rítmica, conseguindo atingir a simplicidade sofisticada dos grandes nomes do gênero como Jackson do Pandeiro e o já citado Gonzagão.
Com a apresentação de Serginho Groisman que adentrava ao palco pra conversar com Gil, e apresentar os convidados. A primeira foi sua filha Preta Gil, que foi ovacionada pelo píblico. É indiscutível a espontaniedade, simpatia e carisma de Preta, que cantou seu maior sucesso "Sinais de Fogo" (composta pra ela por Ana Carolina) em ritmo de xote. Depois cantaram "Madalena", música do cancioneiro popular já gravada anteriormente por Gil. A configuração da apresentação foi basicamente Gilberto Gil tocando duas músicas com sua banda, entrava um convidado que cantava duas, e Gil voltava a levar mais duas sozinho.
Dessa forma, a figuraça Martnália foi chamada e cantou "Cabide" (outra da Ana Carolina); com muita personalidade e presença de palco, ela vestida a caráter, em com jeito malandro, fez a galera dançar com a mistura de samba e xaxado.

A bela e colorida Vanessa da Mata surgiu feliz da vida. Cantou "Lá vem ela", uma música inédita composta em parceria com o Gil, que está no novo disco do artista. Além desta nova canção eles cantaram juntos "Ai, ai, ai" numa versão arretada.
Serginho trouxe Alcione ao palco, como se leva a noiva à igreja, e me impressionei como a artista é querida pelo povo. Alcione canta muito, tem um vozeirão que permitiria que ela fosse uma espécie de Sarah Vaughan brasileira, é pena que a "Amarrom" utiliza os seus poderes para o mal, baseando sua carreira em sambas-dor-de-cotovelo extremamente bregas.
E por falar em grandes cantoras, Gal Costa, talvez a maior cantora brasileira viva, colocou todo mundo pra pular, relembrando um dos maiores sucessos de sua carreira: "Festa do Interior". Já bastante ambientada com os ritmos gonzaguianos, Gal deu um verdadeiro show, que o público reagiu com certa frieza.
Já a reação com Zeca Pagodinho foi exatamente o contrário. O sambista foi o artista da noite que recebeu os mais calorosos aplausos. Primeiro ele mandou Jackson do Pandeiro, no grande clássico "Sebastiana". Deu uma paradinha estratégica pra pegar um copo de cerveja e oferecer um gole pra Gil e saudar a platéia. Depois mandou dois de seus maiores hits "Verdade" e "Deixa a Vida Me Levar".
Zeca se despediu, mas foi impedido de sair do palco por Gil, que chamou as quatro cantoras de volta. Todos juntos cantaram "Asa Branca", um verdadeiro hino da música brasileira.
As estrelas se despidiram e deixaram o palco, mas quando todos pensavam que a apresentação tinha chegado ao fim, o anfitrião avisou que iria tocar mais duas, e mandou "São João Carioca", parceria com Nando do Cordel e presente no novo CD.
O baiano convida Targino Gondim pra juntos tocarem "Esperando na Janela", que realmente não podia faltar na noite. E pra encerrar com chave de ouro, Gil avisa que os seus músicos iriam fazer um tema instrumental; excelente!
Foi uma noite agradabilíssima, se cumprirem a promessa de repetir a dose no ano que vém, estarei lá na Quinta da Boa Vista com certeza.

sábado, 29 de maio de 2010

28 de Maio de 2010 - TITÃS NO CITIBANK HALL - RJ

Perdi a primeira e única apresentação que os Titãs fizeram no Rio da nova turnê "Sacos Plásticos", que rolou em Novembro do ano passado no Vivo Rio. Nesse ano, também foi por uma noite apenas, mas no Citibank Hall. Apesar da ausência de Charles Gavin, fiz questão de não perder essa nova chance.
Decepção logo na compra dos ingressos: todos os lugares eram sentados, e pior com mesas. Tenho uma bronca enorme de shows com mesas, aonde as pessoas ficam de lado e às vezes de costas para o palco. Se é pra ficar sentado, pelo menos que a colocação das cadeiras seja como em teatro, uma ao lado da outra, e TODAS de frente para o palco.
Mas de qualquer maneira, é um absurdo que num show dos Titãs, a produção da banda ou da casa coloque todos pra assistirem sentados. Porra, Titãs é Rock'n'Roll!
Fazia bastante tempo que não os via, da última vez foi na turnê do CD "Como Estão Vocês?" no Canecão; a principal diferença, além da saída de Charles, é que a banda não utiliza mais músicos de apoio. Branco Mello toca baixo, Paulo Miklos agora toca guitarra (e muito bem), e Sérgio Britto além de tocar teclado, fica no contra-baixo nas músicas em que Branco canta. O bacana disso tudo é que parece que a energia e a interação entre eles aumenta; o ponto fraco é que tanto Branco quanto Sérgio não tocam baixo muito bem, ao contrário de Nando Reis (que sempre considerei um inventivo baixista). O resultado é que os arranjos tendem a ficar mais crus e simples; o que na verdade acaba não compromete tanto assim a perfomance do grupo.
No fundo do palco, um pano de fundo com coloração entre o azul e o rozo, com palavras como "lixo, supermercado, gases tóxicos, sacos plásticos" escritas sobre ele, e que variavam nas tonalidades de acordo com a iluminação (que foi um show a parte); utilizando diveras matizes de cor, vários e belos efeitos visuais obtidos a partir de spots móveis de luz, e o criativo uso de sombras.

Com Sergio Brtto nos vocais, abrem com a nova "Amor Por Dinheiro" que aparece infinitamente superior a versão de estúdio, que exagera na batida eletrônica que fica sobreposta sobre a bateria acústica. Na sequência o primeiro clássico da noite: "AA UU", do antológico "Cabeça Dinossauro". Paulo canta mais dos superhits: "Diversão" (com uma versão com o andamento mais cadênciado) e "Bichos Escrotos", que fez algumas pessoas levantarem e desistirem das mesas.
Branco canta três na sequência: o rockão "Flores", a nova "A Estrada", e "O Pulso" (que na gravação original é cantada por Arnaldo Antunes).
Paulo Miklos é na minha opinião a melhor voz do Rock nacional, e comprova a minha tese, cantando muitíssimo bem a introspectiva balada “Antes de Você”, outra de "Sacos Plásticos", que foi a primeira música de trabalho do CD, mas que acabou tocando pouco nas rádios.
Aproveitando esse momento mais calmo, eles tocam as duas baladas de maior sucesso da carreira dos Titãs: "Epitáfio" (com impressionante participação do público) e "Pra Dizer Adeus". Enquanto Paulo se dirigia ao público, um mala grita: "Paulo, manda 'Sonífera Ilha'!", mesmo sendo pego desprivinido, Miklos se sai bem dizendo: "É Pra já! Aqui é self vervice, atenderemos todos os pedidos."; mas segue o show em frente e pergunta se todos estão preparados pra invasão que logo vai acontecer daqueles caras simpáticos e solícitos pedindo voto, e toca a sempre atual "Vossa Excelencia", que considero a melhor canção da fase mais recente dos Titãs.

Sergio assume novamente os vocais pra mandar "Porrada" (outra que era cantada por Arnaldo), que não ouvia ao vivo a muito tempo, e me deu uma sensação boa de nostalgia, como se tivesse de novo 13 anos de idade. O "cheiro adolescente" aumentou com o petardo "Polícia". Quando ele ia iniciar mais uma, o mala volta a atacar e pede "Sonífera Ilha!!!"; Sérgio Britto não se faz de rogado e se dirige ao FDP: "Porra! Não acredito que você veio aqui só pra ouvir essa", arrancando risos e aplausos, e imenda: "Fica tranquilo, vamos tocar essa também; essa e muitas outras", e canta "Go Back".
Sei que é bem popzinha, e é uma música que não tem nada demais, mas adoro "Porque Sei Que é Amor", e considero a melhor música de "Sacos Plásticos", e por isso cantei a plenos pulmões quando foi tocada no show.
Voltando ao peso levaram "Cabeça Dinossauro" (com direito a um solo bacana do novo baterista Mario Fabre), "Deixa eu Entrar", "32 Dentes" e "A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana".

"Homem Primata" aparece num arranjo que fica entre o punk da original e o ska da versão do "Acústico". O Mala-mor finalmente foi atendido, podem acreditar, o puto ficou o show inteiro pedindo, até que os Titãs tocassem seu primeiro mega sucesso.
Fecharam com a pauleira "Lugar Nenhum", e a homenagem a Raul Seixas em "Aluga-se", deixando a todos em êxtase.
Todo mundo abandonou de vez as mesas, e foi pra frente do palco pra pedir Bis, e claro que a banda voltou pra tocar "Marvin" (aonde Branco explicou que estava sem voz por causa de uma gripe), "Televisão" (outra que não ouvia a bastante tempo) e "É Preciso Saber Viver".
Titãs é a minha banda nacional favorita, sou um verdadeiro fã desde pequeno, por esses e outros motivos, não sou 100% isento pra dar uma crítica que esteja livre do valor sentimental e da importância que essa banda tem na minha vida. Mas de qualquer forma, foi um showzaço, que fez um apanhado geral da carreira do grupo, apesar de ignorar os discos "Tudo Ao Mesmo Tempo Agora", Titanomaquia" e "Domingo". Com muita interação com o público, repertório bem costurado, músicos empolgados, luz de primeira, e com som perfeito, claro, alto e poderoso: faz do novo show dos Titãs, um dos melhores do ano, e confirmam seu lugar entre as bandas mais importantes da América Latina. E merecia com certeza pista livre, como qualquer show de rock pede, principalmente uma apresentação cheia de peso e gás como os Titãs sempre se acostumaram a fazer.
Só mais um detalhe, Mario Fabre é excelente baterista, mas fiquei com a sensação que faria melhor; porra, Titãs vacilaram de não terem me chamado.... kkkkkkkk


SETLIST:
Amor por Dinheiro
AA UU
Diversão
Bichos Escrotos
Flores
A Estrada
O Pulso
Antes de Você
Epitáfio
Pra Dizer Adeus
Vossa Excelência
Porrada
Polícia
Go Back
Porque eu sei que é amor
Cabeça Dinossauro
Deixa eu Entrar
32 Dentes
A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana
Homem Primata
Sonífera Ilha
Lugar Nenhum
Aluga-se

BIS:
Marvin
Televisão
É Preciso Saber Viver

sexta-feira, 28 de maio de 2010

JAZZ NO BARRA SHOPPING

Era pra ser apenas por uma noite, bandas de jazz tocando em três locais diferentes do shopping, na noite do dia dos namorados do ano passado. Mas deu tão certo que acabou durando por todas as sextas-feiras, e só parou em dezembro por causa das compras do Natal.
E felizmente o projeto "Jam Sessions" voltou desde Abril ao Barra Shopping, com grupos tocando na Praça de Alimentação do Nível Lagoa (aonde tinha o restaurante-navio), no Boulevard Gourmet (Primeiro piso, na parte mais nova do shopping) e no New York City Center. É justamente nesse último local o meu preferido; fica em frente ao Outback, começando depois das 20:00h. Lá é o point do Trio Irajá, banda excelente que toca standars do jazz e bossa nova, tudo temperado com muito swing.
Eu os conheci em Julho de 2009, depois de um sessão de cinema, e fiquei encantado com o trio. Composto por bateria, guitarra e baixo acústico, eles fazem uma apresentação com tudo que o jazz tem de mais tradicional: suavidade, improvisação e qualidade técnica, mas com um diferencial de terem um som com muito balanço, chegando a ser dançante.
O maior responsável por isso é o baterista, um gigante no instrumento. Com suavidade e precisão, o cara realmente humilha na simplicidade. É um privilégio poder vê-lo tocar de tão de perto.
Interessante foi na hora do intervalo, e o grande batera levantou do banquinho, e viu-se o paradoxo: ele mede pouco mais de 1,60m. Ou seja, o "gigante das baquetas" na verdade é o "Romário da bateria".
Então, está aí a dica:
às sextas, das 20 às 24h, Trio Irajá no New York City Center em frente ao Outback.
Depois do jantar ou do cineminha, ou mesmo como programa único da noite é uma grande pedida.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OZZY OSBOURNE NO ESTILO "PEGADINHA DO MALLANDRO"

Imóvel como uma estátua, Ozzy Osbourne se misturou aos bonecos de cera do museu Madame Toussaud de Nova York. Sempre que algum visitante se aproximava, ele se mexia, provocando gritos e risadas das pessoas.
A brincadeira, sem dúvida tem muito a ver com o nome do álbum que Ozzy lança no dia 22 de junho, e se chama, justamente, "The scream" (o grito, em inglês). Assista abaixo à pegadinha:

PAUL MCCARTNEY receberá o terceiro Prêmio Gershwin da Canção Popular

McCartney foi o escolhido para ganhar o terceiro Prêmio Gershwin da Canção Popular da Biblioteca do Congresso Dos Estados Unidos da América. No dia 2 de junho, ele vai se apresentar para o presidente Obama, durante a cerimônia.
O prêmio, que leva o nome dos compositores americanos, os irmãos George e Ira Gershwin, é entregue a músicos por seu conjunto da obra. No ano passado, o presidente Obama entregou a Stevie Wonder o prêmio. Paul Simon recebeu o primeiro Gershwin em 2007.
Paul é primeiro estrangeiro, ou seja, "não americano" a receber a honraria.
Stevie Wonder, Jerry Seinfeld, Jack White (do White Stripes), Dave Grohl (Foo Fighters), Emmylou Harris, Elvis Costello, Jonas Brothers e Faith Hill participarão da homenagem que Paul McCartney vai receber do presidente Barack Obama na Casa Branca.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

24 de Maio de 2010 - MORRE PAUL GRAY, baixista do Slipknot


Paul Gray era baixista e um dos fundadores do Slipknot, uma das mais originais e pesadas bandas da nova geração do Heavy Metal. O grupo ficou muito conhecido pelo uso de bizarras máscaras e letras agressivas.
Gray foi encontrado morto em um quarto de hotel nos Estados Unidos nessa segunda-feira.
Os membros do Slipknot em entrevista cedida à imprensa na última terça-feira (25), em rara aparição feita sem máscaras, estavam junto à mulher de Gray, Brenna, que está grávida, e falaram sem discursos prontos e não responderam a perguntas. Nenhum dado foi mencionado sobre as circunstâncias da morte.
"Perdemos nosso irmão, e o mundo parece mais pequeno após isso. Ele tinha o maior coração que qualquer um já conheceu", disse o vocalista Corey Taylor. "A única palavra que pode resumi-lo é amor."
Brenna disse que sua filha irá crescer sabendo do legado deixado pelo pai. "Meu marido era uma pessoa maravilhosa e eu quero que ele seja lembrado por isso. E sua filha irá conhecê-lo pelo que ele foi."

terça-feira, 25 de maio de 2010

ROCK BOLA 2010

Quem acompanha meu Blog sabe que sou fã declarado do "Rock Bola", programa da rádio Oi FM (102,9). No ano passado fui diversas vezes assistir a transmissão ao vivo que rola nas sextas feiras ao meio dia, direto do estúdio montado no Shopping Nova América. Cheguei até a fazer uma postagem sobre isso, confiram: ROCK BOLA

Agora em 2010, as transmissões continuam, mas esse ano só consegui comparecer uma única vez, e foi no dia 14 de Maio, e pude conferir de perto as novidades.
A grande mudança, foi a saída do repórter Smigol (contrado pelo canal Sportv), que foi substituído por Bebê Monstro. Bebê participava do "Hora dos Perdidos" da extinta Rádio Cidade; é um cara engraçado e humilde, bem diferente de Smigol, o espalhafatoso "Repórter Bizarro", que gostava muito de aparecer. Além do Bebê Monstro possuir um belo par de seios, o que pude constatar pessoalmente...
O restante do escrete continua o mesmo: o apresentador Alexandre Araújo, o vascaíno Waguinho, o tricolor Toni Platão, o botafoguense Lopes Maravilha e o flamenguista Alexandre Tavares. Ainda é disparado, o melhor programa de rádio, misturando humor e informação, claro que esta em segundo lugar.
O "Pisando na Bola" que passava no Sportv acabou, mas eles começaram uma nova empreitada, assinam uma coluna todas as segundas-feiras no Jornal "Extra".
Pra saber mais viste: www.rockbola.com.br/blog.
Além de ter curtido a gravação ao vivo do programa "Rock Bola", fui brindado por uma gentileza sem par, que nunca esquecerei. Waguinho divulgou o show da minha banda,a Crossroads, que aconteceria no dia seguinte na Lapa; um pouco antes de acabar o programa, rolou o seguinte diálogo:

*Waguinho: - Não posso esquecer de anunciar o show da banda de um ouvinte, o José Carlos, que tem uma banda chamada Crossroads. É a Crossroads Classic Rock Cover Band, que vai tocar amanhã, no Satisfaction Rock Bar, na Lapa. O Bar fica na Rua do Riachuelo, 18 na Lapa."
*Toni Platão: - Maravilhoso!
*Waguinho: - Então, Toni, eles tocam clássicos do Rock, em versão acústica, unplugged. Os caras tocam Beatles, Led Zeppelin, Eric Clapton, Deep Purple, Pink Floyd, Elton John, Whitesnake, James Taylor, Jimi Hendrix e Queen!"
*Toni Platão: - Ah, bem que ele lembra muito o Freddie Mercury!

Mesmo eu sendo sacaneado por dizerem que eu pareço a bicha louca do vocalista do Queen, foi emocionante. Mas ainda ouvindo na reprise (às 20:00h) com meus amigos na festa de aniversário do Pedro (tecladista da banda).
No final ainda tirei foto com Waguinho, usando a minha camisa do Vasco em homenagem a Geovani, um dos meus maiores ídolos no futebol.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

22 de Maio de 2010 - FERNANDO MAGALHÃES & RODRIGO SANTOS NO NECTAR

Saimos do show do Pedro Mariano e fomos direto pro NECTAR em Vargem Grande. E uma frase descreve perfeitamente como foi o restante da noite: "Rock'n'Roll, Porra!!!"
As rústicas e agradáveis acomodações da casa receberam dois grandes nomes do Rock nacional: os integrantes do Barão Vermelho Fernando Magalhães e Rodrigo Santos. Fernando abriu com uma apresentação instrumental, com repertório baseado no seu primeiro CD solo, e foi acompanhado por uma banda de peso, que contava com o baixista Roberto Lly (ex-Herva Doce), Marvio Fernandes (guitarra e vocal), o tecladista Sérgio Villarin (da lendária banda Bacamarte) e pelo seu amigo de infância, o baterista Pedro Strasser (ex-Blues Etílicos). Uma sonzeira só! A galera estava inflamada e vibrava muito, o que com certeza empolgou os músicos que visivelmente se divertiam muito. O batera tinha uma cara de maluco, e pelo jeito de tocar e pelas caretas me fez lembrar Mitch mitchel (baterista que tocava com Jimi Hendrix). Sérgio arrepiou nos teclados, e não tinha como vendo ele tocar não pensar no John Lord, pelos timbres distorcidos e pelos solos, e num desses houve uma sitação de "Lazy" do Deep Purple.

Conversando com Fernando após o show, ele disse que se impressionou com a vibração da galera, e que ele não esperava essa reação pra um show instrumental. Mas não tinha como ser diferente, solos rasgantes e com pegada, que ficam longe das chatices virtuosísticas. Sem contar com os arranjos com peso e enxutos, e que permitiam que cada integrante da banda tivesse seu espaço para aparecer e mostrar talento.
No fim o guitarrista foi ao microfone e avisou que iria cantar uma música do Paul McCartney, e levou a clássica "Rockestra" do álbum "Back to Egg" de 1978. Só um detalhe pro show não tirar nota 10: foi muito curto...

Mas Fernando felizmente voltaria pra tocar na apresentação de Rodrigo Santos. Ele é baixista do Barão Vermelho desde 1992, antes já havia tocado com João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, Léo Jaime, Lobão (com quem tocou no Hollywood Rock de 1990 e na segunda edição do Rock In Rio)e Paulinho Moska. Com as férias que o Barão tem tirado, Rodrigo tocou com a Blitz e Kid Abelha, e gravou três discos solos. O mais recente que será lançado em breve, foi todo gravado em inglês, e terá uma música inédita de Paul McCartney e outra de John Lennon.
A dupla tocou ao lado de Kadu Menezes, baterista parceiro de Rodrigo nos tempos do Lobão e Kid Abelha. O repertório foi baseado nas bandas e artistas em que o baixista já tocou.
Abriram com dois clássicos baronianos: "Pense e Dance" e "Pro Dia Nascer Feliz", que foi seguido de "Trem Bala de sua carreira solo. Rodrigo tocava com um baixolão que quebrou uma das coras já na segunda música, tocando parte da apresentação com o baixo de Roberto Lly, até que o roadie trocasse a corda.
Do Kid tocaram a versão reggae do hino de Hyldon, "Na Rua, Na Chuva ou Na Fazenda", que contou com "One Love" de Bob Marley como incidental. Anunciou que iria tocar "a música mais linda do mundo", e cantou "Me Chama", que foi precedida por "Corações Psicodélicos", dois sucessos de Lobão.
Rodrigo pegou o violão e Fernando foi pro baixo, pra levarem uma versão blues de "Maior Abandonado", mas problemas técnicos fizeram abandonar o violão. Nova tentativa foi feita em "Por Você" que foi acompanhada de vários chiados. Meio revoltado ele grita: "Foda-se, o negócio é Rock'n'Roll! Vou fazer a contagem, e vocês que se virem: One, Two, Three, Four!", e executaram "I Saw Her Standing There" e "Twist And Shout" dos Beatles.

Foi uma verdadeira celebração ao Rock, principalmente brasileiro, com Secos e Molhados ("Sangue Latino"), Novos Baianos ("Preta, Pretinha"), Legião Urbana ("Que País É ESte?"), Cazuza ("Codinome Beija-Flor").
Foi chamado ao palco Valério, cover do Cazuza, numa assustadora semelhança física, no jeito de falar e na voz; extremamente feliz e realizado ele canta "Por que A Gente é Assim?" e "Ponto Fraco". Todos os músicos do show de abertura também fizeram participações, sendo que Pedro Strasser tocou saxofone na derradeira "Satisfaction". É claro que todo mundo pediu Bis. Então Rodrigo tentou ligar o violão, e dessa vez deu tudo certo...
E então tocaram mais uma dos Stones, "Waiting On a Friend", que está presente novo CD do artista, e que contou com todos os feras no palco. Ainda rolou "Rock and Roll" do Led Zeppelin, que serviu como homenagem a Lula Zeppeliano que foi o produtor do evento.
Não poderia deixar de comentar a perfomance do Kadu. O cara é um animal, ele não toca bateria, ele porra o instrumento. Com fúria e sem pena; impressionante, principalmente porque estava a menos de dois metros do cara. É um baterista de Rock por excelência. Pena que meu irmão Paulo Ricardo e o Pedro (respectivamente baixista e tecladista da minha banda) nao estavam presentes pra vê-lo; porque eles vivem reclamando de mim, dizendo que sou muito esporrento na bateria, eles tinham que conhecer Kadu Menezes.
E minha namorada ainda conseguiu uma de suas baquetas, e me presenteou, pra que eu tivesse mais uma recordação dessa noite.
Sempre sonhei em tocar nos palcos em que Rodrigo e Fernando mostraram seus talentos; é bacana dessa vez vê-los naquele pequeno e especial palco em que já estive tocando por tantas vezes.
SETLIST (SHOW RODRIGO SANTOS):
1- Pense e Dance"
2- "Pro Dia NAscer Feliz"
3- "Trem Bala"
4- "Cara Cara"
5- "Na Rua, Na Chuva e na Fazenda" / "One Love"
6- "Me Chama"
7- "Corações Psicodélicos" / "Preta Pretinha"
8- "Puro Êxtase"
9- "Maior Abandonado"
10-"Por Você" / "Sangue Latino"
11- "Codinome Beija-flor"
12- "I saw her Standing There"
13- "Twist And Shout"
14- "Medley Jorge Ben" / "Que País é Este?"
15- "Por Que A Gente é Assim?"
16- "Ponto Fraco"
17- "Satisfaction"
18- "Waiting on a Friend"
19- "Rock And Roll"

8-