sábado, 28 de fevereiro de 2015
12 e Novembro de 2014 - SHOW DO PAUL MCCARTNEY NA HSBC ARENA (RJ)
SETLIST:
Eight Days a Week
Save Us
All My Loving
Listen to What the Man Said
Let Me Roll It (com "Foxy Lady" Incidental)
Paperback Writer
My Valentine
Nineteen Hundred and Eighty-Five
The Long and Winding Road
Maybe I'm Amazed
I've Just Seen a Face
We Can Work It Out
Another Day And
I Love Her
Blackbird
Here Today
New Queenie Eye
Lady Madonna
All Together Now
Lovely Rita
Everybody Out There
Eleanor Rigby
Being for the Benefit of Mr. Kite!
Something
Ob-La-Di, Ob-La-Da
Band on the Run
Back in the U.S.S.R.
Let It Be
Live and Let Die
Hey Jude
BIS:
Day Tripper
Hi, Hi, Hi
I Saw Her Standing There
BIS 2:
Yesterday
Helter Skelter
Golden Slumbers / Carry That Weight / The End
27 de Fevereiro de 2015 - SHOW DO RINGO STARR & HIS ALL STARR BAND NO VIVO RIO
SETLIST:
Matchbox
It Don't Come Easy
Wings
I Saw the Light
Evil Ways
Rosanna
Kyrie
Bang the Drum All Day
Boys
Don't Pass Me By
Yellow Submarine
Black Magic Woman / Gypsy Queen
Honey Don't
Anthem
You Are Mine
Africa
Oye como va
Love Is the Answer
I Wanna Be Your Man
Broken Wings
Hold the Line
Photograph
Act Naturally
With a Little Help from My Friends
Give Peace a Chance
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
20 de Novembro de 2014 - KANSAS NO VIVO RIO (RJ)
SETLIST:
1 - People of the South Wind
2 - Point of Know Return
3 - Play the Game Tonight
4 - Song for America
5 - The Wall
6 - Reason To Be
7 - Dust In The Wind
8 - Opus Insert
9 - Closet Chronicles
10 - Hold On
11 - What´s On My Mind
12 - Belexes
13 - Portrait (He Knew)
14 - Sparks of the Tempest
BIS
15 - Fight Fire with Fire
16 - Carry On Wayward Son
Fotos Ana Clara Castalho
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
OS MELHORES FILMES QUE ASSISTI EM 2014
Aproveitando que estamos na semana da premiação do Oscar, e mesmo com um certo atraso, vou listar os Melhores Filmes que eu assisti no ano de 2014.
12 - CAÇADORES DE OBRAS PRIMAS
Grande elenco de estrelas pra contar a história real (mais uma!) de amantes da arte que fizeram o grande feito de salvar obras primas durante a Segunda Guerra Mundial na Europa.
Então vamos a lista:
1- O LOBO DE WALL STREET
Filmaço!!! Scorse e DiCaprio arrebentam em mais essa parceria.Uma história de que tão louca que é impressionante saber que é baseada em fatos reais.
2 - CLUBE DE COMPRAS DALLAS
Outra história real, em um grande filme onde Matthew McConaughey e Jared Leto foram premiados com Oscar de melhor Ator e de Ator Coadjuvante respectivamente.
.
.
3 - ELA
A história é passada num futuro próximo, mas do jeito que as pessoas são aficionadas por seus smartphones eu não duvido que possa acontecer também na vida real. Destaque para a participação de Scarlet Johansson fazendo a voz do aplicativo que Joaquin Phoenix se apaixona.
A história é passada num futuro próximo, mas do jeito que as pessoas são aficionadas por seus smartphones eu não duvido que possa acontecer também na vida real. Destaque para a participação de Scarlet Johansson fazendo a voz do aplicativo que Joaquin Phoenix se apaixona.
4 - CAPITÃO PHILLIPS
Mais uma história real (são nove nesa lista). Pra variar Tom Hanks dá show nesse filme eletrizante.
Mais uma história real (são nove nesa lista). Pra variar Tom Hanks dá show nesse filme eletrizante.
5 - JERSEY BOYS - EM BUSCA DA MÚSICA
Baseado num musical da Broadway, o grande Clint Eastwood dirige o melhor musical dos últimos anos, conatando a história do grupo The Four Seasons.
Baseado num musical da Broadway, o grande Clint Eastwood dirige o melhor musical dos últimos anos, conatando a história do grupo The Four Seasons.
6 - NINFOMANÍACA
O polêmico Lars Von Trier se superou. Sacanagem e sexo explícito no meio de metáforas sobre religião, filosofia, psicologia, artes, música e mitologia. Dividios em dois longas, o primeiro é excelente e o segundo é decepcionante.
O polêmico Lars Von Trier se superou. Sacanagem e sexo explícito no meio de metáforas sobre religião, filosofia, psicologia, artes, música e mitologia. Dividios em dois longas, o primeiro é excelente e o segundo é decepcionante.
7 - LUCY
Como seria se o ser humano conseguisse utilizar 100% da sua capacidade cerebral? Scarlet Johansson tem acidentalmente uma overdose com uma nova super droga sintética e mostra mais ou menos como seria...
Escrito, produzido e dirigido pelo grande Luc Besson.
Como seria se o ser humano conseguisse utilizar 100% da sua capacidade cerebral? Scarlet Johansson tem acidentalmente uma overdose com uma nova super droga sintética e mostra mais ou menos como seria...
Escrito, produzido e dirigido pelo grande Luc Besson.
8 - UMA LONGA VIAGEM
Belíssimo filme sobre Vingança e Perdão. Outro longa baseado em uma história real.
Belíssimo filme sobre Vingança e Perdão. Outro longa baseado em uma história real.
9 - TIM MAIA - NÃO HÁ NADA IGUAL
O livro e a peça são melhores, mas o filme também é excelente. Aviso pra você que viu na televisão como microssérie: a Globo destroçou o filme.
O livro e a peça são melhores, mas o filme também é excelente. Aviso pra você que viu na televisão como microssérie: a Globo destroçou o filme.
10 - TRAPAÇA
Filme Classe A: super elenco, ótimas interpretações e trilha sonora de primeira.
Filme Classe A: super elenco, ótimas interpretações e trilha sonora de primeira.
11 - XMEN - DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
Todos os filmes da série Xmen são bons. E esse tem pelo menos uma cena antológica: a do personagem Mercúrio se livrando dos policiais com sua hipervelocidade.
Todos os filmes da série Xmen são bons. E esse tem pelo menos uma cena antológica: a do personagem Mercúrio se livrando dos policiais com sua hipervelocidade.
Grande elenco de estrelas pra contar a história real (mais uma!) de amantes da arte que fizeram o grande feito de salvar obras primas durante a Segunda Guerra Mundial na Europa.
13 - O GRANDE HOTEL BUDAPESTE
Talvez o maior trunfo desse filme é tentar ser diferente dos outros. Sem contar que tudo é feito com primor: cenários, figurino, maquiagem...
Talvez o maior trunfo desse filme é tentar ser diferente dos outros. Sem contar que tudo é feito com primor: cenários, figurino, maquiagem...
14 - 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO
A triste e revoltante história real de um negro que sempre foi livre que cai numa armadilha e passa 12 anos como escravo.
A triste e revoltante história real de um negro que sempre foi livre que cai numa armadilha e passa 12 anos como escravo.
15 - AMANTE A DOMICÍLIO
Muito tempo depois de ser dirigido por Woody Allen em "Hannah e Suas Irmãs", John Turturro convence o cineasta a fazer uma rara participação como ator, ainda mais se tratando de um filme que não é seu. Leve, divertido e cativante.
16 - ROBOCOP
Depois de Tropa de Elite 1 e 2, José Padilha foi convidado pra dirigir a refilmagem desse clássico de 1987. Teve gente que torceu o nariz, mas eu me amarrei muito.
17 - NÃO PARE NA PISTA
Depois de emocionar no papel de Gonzaguinha, Julio Andrade arrebenta agora na pele do Paulo Coelho. Curiosidade: o ator que interpreta o escritor mais novo é Ravel Andrade, irmão de Julio
18 - PLANETA DOS MACACOS - O CONFRONTO
Manteve o nível do anterior criou mais expectativa ainda pro próximo filme da série.
19 - 3 DIAS PRA MATAR
Outra produção de Luc Besson, com Kevin Costner nas rua de Paris em um triller de ação à moda antiga.
Curioso que Besson também produziu e escreveu um dos piores (se não o pior) filme que eu vi em 2014: "Décimo Terceiro Distrito".
20 - SOB A PELE
Ficção Científica? Terror? Alienígenas?
Ah! O que importa é que aparece a Scarlett Johansson várias vezes pelada...
21 - A CULPA É DAS ESTRELAS
É filme de meninha? É filminho pra adolescente?
Sim! Mas desafio qualquer um a assistir sem se emocionar.
22 - COMO NÃO PERDER ESSA MULHER
É... Só deu Scarlett Johansson em 2014. Aluguei esse filme achando que seria bem fraquinho e me surpreendi com a história de um jovem viciado em Pornografia e a sua dificuldade em se relacionar com as mulheres de carne e osso.
23 - JOVEM E BELA
Interessante longa francês sobre uma adolescente de classe média que resolve se prostituir. Não tem Deborah Secco mas é bem melhor que Bruna Surfistinha
24 - BLUE JASMINE
Não é dos melhores filmes do diretor. Mas Woody Allen é sempre Woody Allen...
25 - OPERAÇÂO BIG HERO 6
Manteve o nível do anterior criou mais expectativa ainda pro próximo filme da série.
19 - 3 DIAS PRA MATAR
Outra produção de Luc Besson, com Kevin Costner nas rua de Paris em um triller de ação à moda antiga.
Curioso que Besson também produziu e escreveu um dos piores (se não o pior) filme que eu vi em 2014: "Décimo Terceiro Distrito".
20 - SOB A PELE
Ficção Científica? Terror? Alienígenas?
Ah! O que importa é que aparece a Scarlett Johansson várias vezes pelada...
21 - A CULPA É DAS ESTRELAS
É filme de meninha? É filminho pra adolescente?
Sim! Mas desafio qualquer um a assistir sem se emocionar.
22 - COMO NÃO PERDER ESSA MULHER
É... Só deu Scarlett Johansson em 2014. Aluguei esse filme achando que seria bem fraquinho e me surpreendi com a história de um jovem viciado em Pornografia e a sua dificuldade em se relacionar com as mulheres de carne e osso.
23 - JOVEM E BELA
Interessante longa francês sobre uma adolescente de classe média que resolve se prostituir. Não tem Deborah Secco mas é bem melhor que Bruna Surfistinha
24 - BLUE JASMINE
Não é dos melhores filmes do diretor. Mas Woody Allen é sempre Woody Allen...
25 - OPERAÇÂO BIG HERO 6
Sem dúvida a melhor animação do ano.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
8 de Fevereiro de 2015 - MR BIG & WINGER NA FUNDIÇÃO PROGRESSO (RJ)
Admito: abandonei o Blog...
Sim, parei de escrever, de postar e de fazer as resenhas dos shows que assisti. Estou voltando agora, quando o Blog ultrapassa a marca de mais de um milhão de visitas, e vou tentando aos poucos publicar os posts atrasados. Nesse reinício usarei como ponto de partida os dois grande shows que aconteceram no mesmo local: Mr Big e Winger!
Pode se dizer que a Fundição Progresso estava vazia, afinal a parte superior nem foi aberta ao público, em virtude dos poucos ingressos vendidos. Mas não estar abarrotado de gente acabou sendo excelente para os presentes que não precisaram se apertar pra curtir uma noite com duas das melhores bandas de Hard Rock de todos os tempos.
Winger nunca esteve na lista das minhas preferências no final dos anos 80 e início dos 90, justamente o período do auge máximo do Hard Rock (Hair Rock, Rock Farofa, AOR Rock, ou qualquer uma das centenas de denominações que esse estilo recebe, muita das vezes de forma pejorativa). O motivo era o meu quase total desconhecimento da banda. Eu, como 99,9999% dos brasileiros, conheci o grupo através de um daqueles comerciais do cigarro Hollywood (“O Sucesso!!!”), que utilizou a melódica balada “Miles Away”. Confira:
Só depois que a febre do "Love Metal" passou, e com a pá de cal dada pelo Grunge, fazendo com que todas essas bandas começassem a ser execradas, é que comecei a conhecer a fundo o Winger, que passou a me chamar atenção principalmente por apresentar em todas as suas formações músicos de altíssima qualidade, como o grande baterista Rod Morgenstein, que foi integrante do Dixie Dregs, grupo que no fim da década de setenta marcou época com seu Rock instrumental virtuoso e que revelou para o mundo o super guitarrista Steve Morse.
Ainda com o público pequeno, o Winger abriu a noite, contando com três integrantes da sua formação clássica, Kip Winger (baixo, teclados e vocal), Reb Beach (guitarra), e o já citado Rod Morgenstein (bateria). Completando o escrete o guitarrista Donnie Smith, que toca baixo enquanto Kip está nos teclados.
Em turnê de divulgação do álbum "Better Days Comin" (lançado em 2014), eles abrem com a nova “Midnight Driver of a Love Machine”, que foi recebida com entusiasmo por alguns fãs com camisa da banda, que beiravam seus quarenta e poucos anos. A empolgação deles aumentou em “Easy Come Easy Go”, canção da fase mais antiga.
E foi assim, intercalando novidades como “Rat Race” e “Pull Me Under”(que não é uma cover do Dream Theater), com sons antigos como “Madalaine”e “Can’t Get Enuff”, que a banda foi colocando a platéia no bolso, apesar do som embolado, principalmente da bateria. Aos poucos a equalização foi melhorando, mas infelizmente a batera não ficou com a sonoridade ideal durante toda apresentação.
Kip Winger é o líder e fundador da banda, e com competência exercia o papel de mestre de cerimônias, esbanjando simpatia e tentando ser o mais comunicativo possível com o público, mesmo com a barreira do idioma. Se no passado Kip fazia o estilo sexsymbol e "galã de permanente no cabelo", hoje em dia ele leva mais o estilo "tiozão do Rock and Roll", com cabelos mais curtos, e carregando uma mecha grisalha no topete. É... o tempo passa pra todo mundo!
Mas os anos não tiraram a potência e seu vigor vocal, e Kip abusava dos agudos e mostrava que o belo timbre de sua voz continua intacto. Já seu desempenho no contrabaixo é mediano. Suas linhas de baixo são simples e geralmente se limitam à marcação. É claro que tudo é feito com competência.
É sempre bom ver músicos de qualidade em ação. E naquela noite ambas as bandas são formadas por músicos excepcionais, portanto os solos são as partes mais esperadas. Coube ao novato Donnie Smith ser o primeiro a desfilar sua técnica sozinho no palco, mostrando uma surpreendente pegada blues em sua guitarra.
Muita decepção no aguardado solo de bateria de Rod Morgenstein. Se o som do seu instrumento já não estava bem equalizado e embolado, a situação piorou durante seu solo, pois ele usou uma base pré gravada de guitarra
que estava com o volume bem mais alto, o que impedia de ouvirmos bem sua perfomance.
Foi possível perceber que a quantidade de gente aumentou muito para o show do Mr. Big, mas ainda sim achei que o público ficou aquém do esperado. A banda veio ao Brasil para divulgar seu novo álbum “...The Stories We Could Tell”, e a participação de Torpey na nova turnê é sem dúvida uma emocionante e bela homenagem e um agradecimento pelos belos serviços prestados.
“Daddy, Brother, Lover, Little Boy”, ou “a música da furadeira”, foi o ponta pé inicial do trio original Eric Martin (vocal); Paul Gilbert (guitarra) e Billy Sheehan (baixo), mais o batera Matt Starr. O som já começou muito bom, com exceção do vocal que estava baixo. O volume da voz de Martin foi melhorando ao longo da apresentaçã, mas lamentavelmente se manteve sempre abaixo dos instrumentos.
O setlist foi pautado em cima do album “Lean Into It”, sem dúvida o melhor e mais vendido disco da carreira da banda, que conta com os sucessos “Take Cover”; “Wild World” (cover de Cat Stevens); “Alive and Kickin’”; “Just Take My Heart”; “Green-Tinted Sixties Mind” e “To Be With You”; além da já citada música que abriu o show.
Mr. Big é o tipo de grupo em que todos os integrantes são excepcionais em suas funções, mas é inegável que Gilbert e Sheehan ainda conseguem se destacar. Os dois são monstros! Impossível não ficar embasbacado ao vê-los em ação. Cada um dos dois teve seu direito de ficar sozinho no palco para desfilarem suas técnicas absurdas; e ouso em dizer que esses momentos foram os pontos altos da noite.
Somente em "Alive & Kickin" que Pat Torpey aparece no palco, para se juntar a seus companheiros num kit de percussão ao lado da bateria, e para fazer backing vocals. Os problemas físicos de Torpey são visíveis, pois demonstra grande dificuldade em movimentar o braço direito. "East/West", do último álbum, é oferecido como homenagem de Torpey aos fãs do mundo inteiro como forma de agradecimento pelo apoio e carinho que tem recebido nesse momento tão complicado. E num momento de grande superação ele senta na bateria para tocar "Just Take My Heart" e "Fragile". É de doer o coração...
Torpey consegue até tocar bem, mas sem a pegada e a força característica, o que fica ainda mais latente porque o substituto Matt Starr é daqueles bateristas que sentam a porrada, tornando muito díspare quando ele está ausente.
O Bis começou com a super balada “To Be With You”, que mesmo sendo baba, foi a canção mais esperada da noite, mesmo pra aqueles que dizem odia-la.
Outro momento muito esperado é quando os músicos do Mr Big trocam de instrumentos, geralmente pra executar uma cover de um grande clássico do Rock; e o escolhido da vez foi "Living After Midnight" do Judas Priest, com Gilbert tocando muito bem bateria, Martin no baixo, Torpey cantando, e Starr e Sheehan nas guitarras.
E por falar em cover, com Torpey de volta à bateria, a banda se despediu com "Mr.Big", clássico do Free, que serviu de inspiração para batizar o grupo de Gilbert & Cia.
Em tempos de shows com ingressos caríssimos, é um ótimo negócio ter a oportunidade de assistir a dois shows pelo preço de um. Que outras bandas sigam o exemplo.
Setlist Winger:
Midnight Driver of a Love Machine
Easy Come Easy Go
Hungry
Pull Me Under
Down Incognito
Guitar Solo (Donnie Smith)
Rat Race
Drum Solo (Rod Morgenstein)
Miles Away
Headed for a Heartbreak
Can’t Get Enuff
Madalaine
Guitar Solo (Reb Beach)
Seventeen
Setlist Mr. Big:
Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
Gotta Love the Ride
American Beauty
Undertow
Guitar/Bass Duel
Alive and Kickin’
I Forget to Breathe
Take Cover
Green-Tinted Sixties Mind
Out of the Underground
Guitar Solo
The Monster in Me
Rock & Roll Over
As Far as I Can See
Wild World
East/West
Just Take My Heart
Fragile
Around the World
Bass Solo
Addicted to That Rush
Bis:
To Be With You
Colorado Bulldog
Living After Midnight
The Light Of Day
Mr. Big
Sim, parei de escrever, de postar e de fazer as resenhas dos shows que assisti. Estou voltando agora, quando o Blog ultrapassa a marca de mais de um milhão de visitas, e vou tentando aos poucos publicar os posts atrasados. Nesse reinício usarei como ponto de partida os dois grande shows que aconteceram no mesmo local: Mr Big e Winger!
Pode se dizer que a Fundição Progresso estava vazia, afinal a parte superior nem foi aberta ao público, em virtude dos poucos ingressos vendidos. Mas não estar abarrotado de gente acabou sendo excelente para os presentes que não precisaram se apertar pra curtir uma noite com duas das melhores bandas de Hard Rock de todos os tempos.
Winger nunca esteve na lista das minhas preferências no final dos anos 80 e início dos 90, justamente o período do auge máximo do Hard Rock (Hair Rock, Rock Farofa, AOR Rock, ou qualquer uma das centenas de denominações que esse estilo recebe, muita das vezes de forma pejorativa). O motivo era o meu quase total desconhecimento da banda. Eu, como 99,9999% dos brasileiros, conheci o grupo através de um daqueles comerciais do cigarro Hollywood (“O Sucesso!!!”), que utilizou a melódica balada “Miles Away”. Confira:
Só depois que a febre do "Love Metal" passou, e com a pá de cal dada pelo Grunge, fazendo com que todas essas bandas começassem a ser execradas, é que comecei a conhecer a fundo o Winger, que passou a me chamar atenção principalmente por apresentar em todas as suas formações músicos de altíssima qualidade, como o grande baterista Rod Morgenstein, que foi integrante do Dixie Dregs, grupo que no fim da década de setenta marcou época com seu Rock instrumental virtuoso e que revelou para o mundo o super guitarrista Steve Morse.
Ainda com o público pequeno, o Winger abriu a noite, contando com três integrantes da sua formação clássica, Kip Winger (baixo, teclados e vocal), Reb Beach (guitarra), e o já citado Rod Morgenstein (bateria). Completando o escrete o guitarrista
Em turnê de divulgação do álbum "Better Days Comin" (lançado em 2014), eles abrem com a nova “Midnight Driver of a Love Machine”, que foi recebida com entusiasmo por alguns fãs com camisa da banda, que beiravam seus quarenta e poucos anos. A empolgação deles aumentou em “Easy Come Easy Go”, canção da fase mais antiga.
E foi assim, intercalando novidades como “Rat Race” e “Pull Me Under”(que não é uma cover do Dream Theater), com sons antigos como “Madalaine”e “Can’t Get Enuff”, que a banda foi colocando a platéia no bolso, apesar do som embolado, principalmente da bateria. Aos poucos a equalização foi melhorando, mas infelizmente a batera não ficou com a sonoridade ideal durante toda apresentação.
Kip Winger é o líder e fundador da banda, e com competência exercia o papel de mestre de cerimônias, esbanjando simpatia e tentando ser o mais comunicativo possível com o público, mesmo com a barreira do idioma. Se no passado Kip fazia o estilo sexsymbol e "galã de permanente no cabelo", hoje em dia ele leva mais o estilo "tiozão do Rock and Roll", com cabelos mais curtos, e carregando uma mecha grisalha no topete. É... o tempo passa pra todo mundo!
Mas os anos não tiraram a potência e seu vigor vocal, e Kip abusava dos agudos e mostrava que o belo timbre de sua voz continua intacto. Já seu desempenho no contrabaixo é mediano. Suas linhas de baixo são simples e geralmente se limitam à marcação. É claro que tudo é feito com competência.
É sempre bom ver músicos de qualidade em ação. E naquela noite ambas as bandas são formadas por músicos excepcionais, portanto os solos são as partes mais esperadas. Coube ao novato Donnie Smith ser o primeiro a desfilar sua técnica sozinho no palco, mostrando uma surpreendente pegada blues em sua guitarra.
Muita decepção no aguardado solo de bateria de Rod Morgenstein. Se o som do seu instrumento já não estava bem equalizado e embolado, a situação piorou durante seu solo, pois ele usou uma base pré gravada de guitarra
que estava com o volume bem mais alto, o que impedia de ouvirmos bem sua perfomance.
Reb Beach é também um membro fundador do Winger, mas elea mantem paralelamente vários projetos, e antes de ter seu momento de estrela solitária no palco, o vocalista, Kip antes descreveu todo seu currículom contando de sua participações na banda de Alice Cooper, Dokken e Whitesnake. E Beach brilhou em um solo cheio de virtuosismo, pegada e bends repletos de sentimento e pegada; mostrando que ele não está à toa no posto que já fio um dia de Steve Vai, Adrian Vandengerg, John Sykes, entre outros feras.
É óbvio que o grande momento do show foi a dobradinha das baladas "Miles Away" e "Headed for a Heartbreak", onde a platéia cantou junto.
E foi com "Seventeen" que o grupo encerrou seu set, e sairam ovacionados, nem parecendo que tratava-se de um show de abertura.
No intervalo encontrei meu amigo
Evaldo que me deu a triste notícia da terrível doença de Pat Torpey, baterista original
do Mr Big. Eu desconhecia completamente o fato de que Torpey foi recentemente diagnosticado
com Mal de Parkinson e que não apresenta condições físicas pra tocar bateria
durante um show inteiro, e por conta disso, foi substituído na maioria dos números
por Matt Starr. Foi possível perceber que a quantidade de gente aumentou muito para o show do Mr. Big, mas ainda sim achei que o público ficou aquém do esperado. A banda veio ao Brasil para divulgar seu novo álbum “...The Stories We Could Tell”, e a participação de Torpey na nova turnê é sem dúvida uma emocionante e bela homenagem e um agradecimento pelos belos serviços prestados.
“Daddy, Brother, Lover, Little Boy”, ou “a música da furadeira”, foi o ponta pé inicial do trio original Eric Martin (vocal); Paul Gilbert (guitarra) e Billy Sheehan (baixo), mais o batera Matt Starr. O som já começou muito bom, com exceção do vocal que estava baixo. O volume da voz de Martin foi melhorando ao longo da apresentaçã, mas lamentavelmente se manteve sempre abaixo dos instrumentos.
O setlist foi pautado em cima do album “Lean Into It”, sem dúvida o melhor e mais vendido disco da carreira da banda, que conta com os sucessos “Take Cover”; “Wild World” (cover de Cat Stevens); “Alive and Kickin’”; “Just Take My Heart”; “Green-Tinted Sixties Mind” e “To Be With You”; além da já citada música que abriu o show.
Mr. Big é o tipo de grupo em que todos os integrantes são excepcionais em suas funções, mas é inegável que
Somente em "Alive & Kickin" que Pat Torpey aparece no palco, para se juntar a seus companheiros num kit de percussão ao lado da bateria, e para fazer backing vocals. Os problemas físicos de Torpey são visíveis, pois demonstra grande dificuldade em movimentar o braço direito. "East/West", do último álbum, é oferecido como homenagem de Torpey aos fãs do mundo inteiro como forma de agradecimento pelo apoio e carinho que tem recebido nesse momento tão complicado. E num momento de grande superação ele senta na bateria para tocar "Just Take My Heart" e "Fragile". É de doer o coração...
Torpey consegue até tocar bem, mas sem a pegada e a força característica, o que fica ainda mais latente porque o substituto Matt Starr é daqueles bateristas que sentam a porrada, tornando muito díspare quando ele está ausente.
O Bis começou com a super balada “To Be With You”, que mesmo sendo baba, foi a canção mais esperada da noite, mesmo pra aqueles que dizem odia-la.
Outro momento muito esperado é quando os músicos do Mr Big trocam de instrumentos, geralmente pra executar uma cover de um grande clássico do Rock; e o escolhido da vez foi "Living After Midnight" do Judas Priest, com Gilbert tocando muito bem bateria, Martin no baixo, Torpey cantando, e Starr e Sheehan nas guitarras.
E por falar em cover, com Torpey de volta à bateria, a banda se despediu com "Mr.Big", clássico do Free, que serviu de inspiração para batizar o grupo de Gilbert & Cia.
Em tempos de shows com ingressos caríssimos, é um ótimo negócio ter a oportunidade de assistir a dois shows pelo preço de um. Que outras bandas sigam o exemplo.
Setlist Winger:
Midnight Driver of a Love Machine
Easy Come Easy Go
Hungry
Pull Me Under
Down Incognito
Guitar Solo (Donnie Smith)
Rat Race
Drum Solo (Rod Morgenstein)
Miles Away
Headed for a Heartbreak
Can’t Get Enuff
Madalaine
Guitar Solo (Reb Beach)
Seventeen
Setlist Mr. Big:
Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song)
Gotta Love the Ride
American Beauty
Undertow
Guitar/Bass Duel
Alive and Kickin’
I Forget to Breathe
Take Cover
Green-Tinted Sixties Mind
Out of the Underground
Guitar Solo
The Monster in Me
Rock & Roll Over
As Far as I Can See
Wild World
East/West
Just Take My Heart
Fragile
Around the World
Bass Solo
Addicted to That Rush
Bis:
To Be With You
Colorado Bulldog
Living After Midnight
The Light Of Day
Mr. Big
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