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quinta-feira, 31 de maio de 2012

WAGNER MOURA E A LEGIÃO

Achei exagero as críticas feitas ao desempenho de Wagner Moura no Tributo a Legião Urbana, que a MTV promoveu essa semana.
Wagner é um grande ator, talvez o mais talentoso de sua geração, e com isso as pessoas acham que ele deva ser obrigado a ter o mesmo desempenho brilhante em tudo. O que é humanamente impossível.
Já sabia que ele era fraco como cantor, pois já o tinha escutado cantar no programa Altas Horas com a banda Sua Mãe. Vi também no filme "Vips" onde ele aparece cantando, por acaso, "Tempo Perdido".
Wagner Moura foi escalado para o projeto justamente para dar repercussão, provocar curiosidade, e por que não, levantar uma polêmica. E conseguiram.
Se fosse pra colocar alguém por competência seria fácil, era só convidar o Toni Platão, que foi de longe o vocalista de melhor perfomance no show em homenagem a Legião Urbana no Rock In Rio do ano passado. Mas com Toni, certamente não chamariam tanta atenção e não haveria tanta comoção como a provocada pelo Capitão Nascimento.
Assisti hoje, só a alguns pedaços do show da MTV, e achei as críticas um tanto injustas. De qualquer forma, Wagner Moura apesar das limitações, cantou com o coração, de peito aberto, sem tentar imitar Renato Russo. Verdadeiramente como um fã que presta um tributo. Ele parecia feliz e radiante, como se tivesse realizando um sonho, ao lado de dois de seus ídolos. Um sonho que muitos dos que estavam na platéia e vendo em casa também gostariam de realizar.
Se o intuito era promover o nome da Legião Urbana e fazer uma homanagem, na minha opinião, os objetivos foram alcançados.

sábado, 26 de maio de 2012

24 de Maio de 2012 - AGRIDOCE, PROJEO DE PITTY & MARTIN, AO VIVO NO TEATRO RIVAL

Foi a segunda vez que Pitty e Martin apresentam seu projeto "Agridoce" em palcos cariocas. A primeira foi o show único em Abril, no Oi Casagrande. Não pude conferir. Mas eu estava lá no Teatro Rival para essa nova chance.
Foram duas noites (quinta e sexta) com "sold out"; e é sobre a primeira que escrevo a resenha, até porque, foi a única em que estive presente.
Pitty veio com o vestido azul que parecia saído do figurino de um filme de época, sentada ao piano na esquerda do palco. Martin com uma sóbria camisa branca, usou o mesmo violão em todas as canções. Completando o casting, dois percussionistas, um deles também cuidava da parte "eletrônica", soltando  loopings, samplers e bases pré-gravadas, que incluiam alguns vocais.
O resultado, na minha opinião, soou ao vivo melhor do que no disco. As canções ganharam mais força e intensidade; em parte pelo coro da platéia, que sabia quase tudo de cor. Mas fora isso, as letras com o gosto amargo ficaram mais pesadas e sentidas, e as melodias e os arranjos pareciam ganhar mais beleza.
Tudo parecia de uma simplicidade extrema. Ao observar com atenção, nota-se entretanto que tudo foi feito com cuidado e carinho. Cada nota, cada pausa e cada acorde tinha uma razão de ser. O requinte estava no capricho que a dupla colocou em cada composição. E nas interpretações também; como na doce balada dos Smiths, "Please, Please, Please, Let Me Get What I Want", que na voz de Pitty ficou tão pessoal, que se não fosse uma música de sucesso, poderia até pensar que era de sua autoria.
A parte visual também chamou a atenção. Luzes que mudavam o clima, dando sensações diferentes. O telão no fundo do palco mostrava cenas do DVD recém-lançado, e ajudavam nas ambientações.
Só achei a duração muito curta. Com menos de uma hora, já avisaram que tocariam "O Porto", anunciada como a última da noite. O Bis veio coincidentemente com duas canções em português: "Ne Parle Pas" e "La Javanaise".
Entendo que trata-se de um projeto paralelo, e por isso o repertório seja limitado. Além das 12 do álbum, foram tocadas mais 3 que eram demos que estão presentes no DVD, e "Lágrimas Pretas" de autoria do amigo Lirinha.
O caso é que o show foi muito bom, e merecia ser maior. Sei lá, de repente mandar umas versões das músicas "normais" da banda, ou mais alguns covers.
Como disse a Mell: "O 'Fofolk' da Pitty é fofo mesmo! Que gracinha de show!!"
SETLIST:
1- B.Day
2- Upside Down
3- Romeu
4 - Epílogos
5- Dançando
6- 20 Passos
7 - 130 Anos
8 - Embrace The Devil
9- Lágrimas Pretas
10 - Alvorada
11- Please, Please, Please, Let Me Get What I Want
12- Rainy
13- Say
14- O Porto
Bis:
15-Ne Parle Pas
16- La Javanaise

sexta-feira, 25 de maio de 2012

50 ANOS DE ROLLING STONES


Há exatos 50 anos, no dia 25 de maio de 1962, os Rolling Stones fizeram seu primeiro ensaio em Londres. Mick Jagger, Keith Richards e Brian Jones e Ian Stewart se reuniram pela primeira vez para fazer um som, sob forte influênciaque do Blues de Muddy Waters e John Lee Hooker, e do recém-nascido Rock And Roll de Chuck Berry e Little Rcihard.
O falecido tecladista Ian Stewart, apesar de estar com o grupo desde o início, de ter tocado com os Stones por várias décadas, e de ter grande influência na sonoridade e nos arranjos, nunca foi um membro oficial da banda.
O primeiro show, já com o baterista Charlie Watts e o baixista Bill Wyman, aconteceu em 12 de julho de 1962, já batizados de Rolling Stones. O nome foi escolhido por Brian Jones, baseado numa canção do bluesman Muddy Waters.

Houve muita especulação sobre uma turnê mundial em comemoração aos 50 anos dos Stones, inclusive com a presença dos ex integrantes Bill Wyman e do guitarrista Mick Taylor (substituto de Brian Jones, que posteriormente deu lugar a Ron Wood). Mas parece que a irritação de Mick Jagger com o que Keith Richards escreveu em sua autobiografia sobre o vocalista, azedou as negociações. É esperar pra ver no que vai dar.
Os Stones não estão na minha lista das "minhas 10 bandas preferidas". Mas aprendi desde molequinho, com meu pai, a curtir o seu Rock básico e cheio de balanço.
Como escreveu a Mell no post anterior: "Tem que respeitar.". 50 anos de sucesso não é pra qualquer um.
Ok, Eu sei que é só Rock and Roll, mas eu gosto (pra cacete!).
Deixo vocês com a minha preferida dos Stones: "Honk Tonk Women".
Prestem atenção na bateria: forte, pesada, simples e direta. Coisa de mestre. E o cowbell da introdução, faz toda diferença. Quando eu era criança meu pai dizia que era o Mick Jagger batendo num penico.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

VIDA - AUTOBIOGRAFIA DE KEITH RICHARDS - POR MELLISSA MARTINS

Mellissa Martins continua a sua série de resenhas de biografias de lendas da música. Seu terceiro post é sobre "Vida", a autobiografia de Keith Richards. Em Junho tem mais...
VIDA
Autor: Keith Rochards e James Fox
Editora: Globo
Ano de Lançamento: 2010
Nº de Páginas: 640
Preço Médio: R$49,90
 Esse eu comprei com meu rico dinheirinho, por pura curiosidade. Queria muito ler esse livro! Por se tratar da história do membro de uma banda como os Rolling Stones, acreditei que ele tinha muita coisa pra contar. E tinha mesmo.
Keith começa narrando uma situação inusitada em que ele e Ron Wood foram pegos consumindo drogas dentro do banheiro de uma lanchonete, no meio de uma estrada no interior dos Estados Unidos, e levados para uma delegacia no feriado de Ação de Graças. Por causa disso, Keith liga para seu advogado que, por sorte, estava na casa de um juiz comemorando a data. Eles chegam à delegacia e, detalhe que o Magistrado está totalmente alcoolizado, o que irrita ainda mais o delegado. Conversa vai, conversa vem, e eles são liberados.

Depois desse prólogo, Keith começa a contar sobre sua infância de classe média (pelo que entendi, ele não foi tão pobre), de seus pais, da escola e de como ele conheceu Mick Jagger. A amizade entre eles não foi instantânea, mas deu pra ver o quanto Keith admirava seu companheiro, foram várias páginas de elogios rasgados ao talento de Mick e de todo o seu carisma. Daí começa o desenrolar da história dos Rolling Stones, a formação da banda, do início MUITO difícil, dos perrengues de não ter grana nem pra comer e ter que roubar comida pra se alimentar.
É aquela velha máxima, tudo que vem fácil, vai fácil. E eles estão aí para provar que toda a dificuldade do início valeu a pena, face a grandiosidade da contribuição dos Stones para a música, quebrando paradigmas e consagrando o Rock’n’Roll naquele tempo. E estão aí até hoje. Eu particularmente não sou fã, mas vamos respeitar, né? Os caras têm 50 anos de estrada e isso é o dobro do que eu tenho de vida! Não é para qualquer um.
Voltando ao livro, achei que a maioria das histórias com muitos detalhes desnecessários, e com isso achei que faltou dinamismo nos relatos e minha leitura ficou cansativa (além do fardo de carregar um livro de mais de 600 páginas dentro da bolsa). Então, Nesta primeira parte, Keith se atém em contar como ele mudou a história da música, de como virou um guitarrista muito foda, criando riffs incríveis e músicas sensacionais! O que, pra mim, soou com MUITA arrogância. Como já disse, respeito muito quem ele é e o que representa no cenário para a música, mas repetir tantas vezes o quanto ele é bom e importante pra história, que ao lado dos Beatles foram os precursores do Rock, deu no saco!
Paralelo a tudo isso veio o envolvimento com as drogas, lógico, como já é de praxe nessas biografias. Afundou legal, o cara se viciou em heroína, o fim da linha. Li num livro que não há nada além da heroína, a não ser a morte. Por causa do seu vício, seu casamento com Anita Pallenberg desmoronou e sua carreira quase foi pras cucuias, assim como foi com Eric Clapton e Ozzy Osbourne. Outra coincidência entre essas histórias (essa só com a de Eric) foi o fato de Keith também ter perdido um filho, mas que ele nem chegou a conhecer. E, assim como Clapton, ele não entrou em maiores detalhes sobre sua dor.
Já num segundo momento do livro ele se dedica quase exclusivamente a falar mal do seu companheiro de banda Mick Jagger, do quanto ele era arrogante e dono da verdade, que eles não se comunicavam mais, se limitavam a cumprimentos polidos e nada além, não existia mais amizade entre eles por causa da “transformação” do vocalista da banda. Mencionou até os “dotes” desfavorecidos dele... Pode? Chegou a me irritar, parecia inveja do cara! Mick rebateu as críticas, depois do lançamento do livro, dizendo que ele era o mais envolvido com os negócios da banda, já que ninguém se interessava pela parte burocrática e não sabia que Keith se sentia excluído por isso. Depois dessa declaração de Mick, ele se diz arrependido de ter criticado o companheiro.
Não foi exatamente uma leitura divertida como do Ozzy e nem tão interessante quanto do Eric Clapton, mas com certeza vale passar um tempo viajando pelas histórias desse lendário guitarrista.

terça-feira, 22 de maio de 2012

GATAS, FAMOSAS, E COM SUAS CAMISAS DE BANDAS DE ROCK (Edição XXIII)

É o maior sucesso do Blog. Fazer o quê? Continuar, agora com a Vigésima terceira edição.
Quer ver as edições anteriores? Aí estão: :Parte I , Gata Bônus , Parte II , Parte III , Parte IV , Parte V , Parte VI , Parte VII , Parte VIII ,Parte IX , Parte X , Parte XI , Parte XII , Parte XIII , Parte XIV , Parte XV , Parte XVI , Parte XVII, Parte XVIII , Parte XIX , Parte XX ,Parte XXI , Parte XXII

 A ex-Panicat Dani Bolina de John Lennon



 Alicia Keys cheia de charme com t shirts do Bruce Springsteen e The Doors




 A atriz Dawn Olivieri vem de Led Zeppelin, enquanto a modelo e atriz Molly Sims usa uma do Robert Plant




Ashley Tisdale desfila sua coleção: Pink Floyd "Ummagumma"
 
 Caveira e T-Rex
 Jim Morrison


Rolling Stones sempre:
Com a blogueira Ana Flavia

 Com Diana Bouth nas fotos para Paparazzo
 
 Jessica Alba e Nicky Hilton

 e com a dona do Blog radioactiveunicorns




Beatles com a modelo Patricia Amorim e com Vivian Cunha, vocalista da banda Papo de Gato

E com Titi Miller, apresentadora da MTV


Bruna usando t shirt do Ramones. Ela é uma das modelos clicadas pelo fotógrafo Jorge Bispo, no projeto "Apartamento 302"


Mari Graciolli com a mesma camiseta do último post, mas dessa vez de corpo inteiro


 
Lady Gaga nos bastidores do show e no palco com camiseta do Slayer




Natalia Lage de The Who, posando para a revista Inked



Milla Jojovich com uma do Beastie Boys, ao lado de sua filhinha


 Demi Lovato de Judas Priest


 Alexa Chung com t-shirt do álbum "Lust For Life" de Iggy Pop


Guns N'Roses com Liana Medeiros, stylist e dona do blog Glam Rock; e com a cantora e atroz Amber Rose



 A modelo Luiza Victorio de AC/DC e Ramones


Geena Davis ao lado de Susan Sarandon, em cena do filme "Thelma & Louise", usando camiseta do Lynyrd Skynyrd


 Angelina Jolie em nova foto com camiseta do Alice Cooper


A cantora e apresentadora inglesa Stacey Solomon de Roxy Music


Babi, a Panicat carequinha


Natalia Rodrigues e Julia Petit na onda dos esqueletos



 A cantora Grimes com t-shirt da Pictureplane

  A modelo Tayler comtshirt Wu-tang, fotografada por Terry Richardson


 Livia Mendes com camiseta do festival e Rádio FM gaúcha Planeta Atlântida

Alessandra Ambrósio quer paz e amor