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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

27 de NOVEMBRO DE 2009 - BIQUINI CAVADÃO NA LONA CULTURAL DE JACAREPAGUÁ


Essa era a quarta vez em 2009, que o Biquini Cavadão tocava em Jacarepaguá; tinha perdido todas as anteriores, mas dessa vez consegui conferir a apresentação dessa banda carioca no meu bairro.
A última vez que assisti a um show dos caras foi na Praça da Apoteose no Hollywood Rock de 1992. De lá pra cá, o Biquini trocou de baixista duas vezes, conseguiu implacar alguns hits nas FMs (como "Janaína", "Dani", "Quanto Tempo Demora Um Mês") e gravou dois discos de regravações de sucessos do Rock Brazuca dos anos 80; década em que a própria banda surgiu batizada por Herbert Vianna.
Em virtude disso o repertório do show é repleto de covers, e logo na abertura eles tocam Cazuza, Legião Urbana e Ultraje à Rigor. A primeira autoral é "Teoria", sucesso do primeiro disco.
"Dani" foi cantada com epolgação pelo bom público presente, que se esbaldava, não se importando muito com o calor infernal que fazia dentro da lona. A platéia sempre interagindo muito com a banda, que estava muito bem ensaiada e com um roteiro montado com a intenção de divertir a todos.
O que mais se viu foi gente empolgada. Principalmente o vocalista Bruno que pulava que nem louco, pedia palmas, descia e subia do palco, combinava coreografias com a galera, suava em bicas, e toda hora se molhava com banhos de água mineral.
No meio de "No Mundo da Lua", um dos hinos dos adolescentes dos '80, Bruno puxa uma fã para o palco para dividir os vocais; a balzaquiana estaziada dançava e gritava feliz da vida, até ficar sozinha no palco. O roadie se aproxima dela, e a encaminha para um microfone, e a pede para ler um texto de agradecimento aos presentes, na sequência ela vai apresentando e chamando um a um cada integrante. Com todos de volta, tocam "Sexta-feira", música nova que confesso não conhecer, mas que os presentes fizeram coro.
Depois veio "Tédio", primeiro sucesso radiofônico do Biquini, e Bruno avisa: "Não aceitem imitações...", se referindo a "Adultério", versão que funkeiro Mr Catra fez da música.
Encerraram com mais três covers: "Astronauta de Mármore" do Nenhum de Nós, "Música Urbana" (que foi dedicada a recuperação de Finho do Capital Inicial que se machucou ao cair de uma altura de 3 metros) e "Chove Chuva" de Jorge Benjor, esta última já tradicional em seus shows, com direito a banho de balde na galera.


SETLIST:
1- Exagerado
2- Índios
3- Inútil
4- Teoria
5- Dani
6- Vou te Levar Comigo
7- Quando Eu Te Encontar
8- Impossível
9- Em Algum Lugar No Tempo
10- Vento Ventania
11- Janaína
12- Múmias
13- Carta aos Missionários
14- Zé Ninguém
15- Timidez
16- No Mundo da Lua
17- Sexta-feira
18- Tédio
19- Quanto Tempo Demora um Mês
20- Astronauta de Mármore
21- Música Urbana
22- Chove Chuva

21 de Novembro de 2009 - SHOW DA JOSS STONE - HSBC ARENA


Foi a quarta vez que fui ao HSBC ARENA, e a primeira que assisti a um show do terceiro andar da arquibancada... Sabe como é, né? Verba baixa só permitiu a compra de ingresso no local mais barato. Aonde eu fiquei era tão alto que dava vertigem de olhar pra baixo.
Estava me acostumando com a altitude, quando Maria Gadú começou sua apresentação; revalação da nova MPB, com a mesma idade de Joss Stone (22 anos), mas com visual "moleque" de boné, e jeitão descolado. Com uma banda competente, e sempre sentada no banquinho com seu violão, ela ganhava a platéia com sua simpatia e talento, e falando a todo momento que estava muito feliz de estar ali, e que era muito fã da Joss. Com duas de suas músicas, “Shimalaiê" e “Tudo diferente”, tocando direto nas "Light FMs" e "Rádios de MPB", foi fácil da galera cantar junto, principalmente na homenagem a Herbert Viana em "Lanterna dos Afogados". Rolou também Chico Buarque em “A História de Lilly Braun”, primeiramente gravada por Gal Costa, onde Gadú fez jus ao original.
Com o fim do show de abertura, foram colocados os tradicionais tapetes persas no palco, já que a estrela da noite se apresenta sempre descalça, não dispensando conforto.
Com o apagar das luzes, uma banda poderosa começa a tocar os primeiros acordes de "Super Duper Love", seu primeiro sucesso do disco " The Soul Sessions", que gravou quando tinha 16 anos de idade. Platéia ansiosa, eis que surge, Joss Stone, linda num vestidinho branco, com um sorriso luminoso e cantando com sua voz de negona.

E a loirinha arrebentou mesmo! Cantando muitíssimo bem, a inglesinha mostrava estar se divertindo muito, esbanjando simpatia e charme. Tocando Soul, Funke R&B de verdade, com raízes fincadas no anos 60 e 70, fazendo um show empolgante, colocando todo mundo pra pular e dançar.
Sem dúvida, ela é a cantora nova que tem o melhor repertório, durante o show fiquei me perguntando porque não se miram no seu exemplo. Beyonce por exemplo, é uma ótima cantora e uma super dançarina, mas suas músicas são bem fracas, quando toca "Halo" no rádio eu troco de estação...
Outra de suas qualidades que ficou evidente foi a generosidade, de deixar os integrantes da sua banda brilharem, principalmente o trio vocal. Houve espaço para solos de todos eles.
No meio do show, Joss pendurou uma bandeira brasileira no pedestal de seu microfone, arrancando ainda mais aplausos.
No bis, retornou ao palco com um buquê de rosas brancas, jogadas para os fãs enquanto cantava "Big 'Ol Game".
Ficou faltando "Right To Be Wrong"; mas mesmo assim sua apresentação foi arrebatadora.
Eu já era seu admirador, e saí de lá encantado com sua voz, carisma e beleza. Sem dúvida um dos maiores talentos da sua geração.

SETLIST:
1. Super Duper Love
2. Free Me
3. Parallel Lines
4. Music
5. Put Your Hands On Me / I Got The Feeling / Baby, Baby, Baby
6. Tell Me What We're Gonna Do Now?
7. Governmentalist
8. Girlfriend on Demand
9. Stalemate
10. Fell in Love With a Boy
11. Could Have Been You
12. You Had Me
13. The Chokin' Kind
14. Incredible
15. Tell Me 'Bout It
16. Big 'Ol Game

MARIA GADÚ

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

TÔ MUITO PUTO!!!



Esse mês perdi alguns shows bacanas, Faith No More, o do lançamento do novo disco dos Titãs; mas não ir no AC/DC é foda!
E agora, vejo o provável Setlist... Dá vontade de bater a cabeça na parede até estourar!
Vão tocar tudo que eu queria ouvir.
Se você conseguiu ingresso, parabéns e aproveite!
Se está na mesma situação que eu, só nos resta se morder de inveja e raiva.

Confira a seguir o provável repertório do show do AC/DC no Morumbi.

1. "Rock'n roll train" - de "Black ice" (2008)
2. "Hell ain't a bad place to Be"- de "Let there be rock" (1977)
3. "Back in black" - de "Back in black" (1980)
4. "Big Jack" - de "Black ice" (2008)
5. "Dirty deeds done dirt cheap" - de "Dirty deeds done dirt cheap" (1976)
6. "Shot down in flames" - de "Highway to hell" (1979)
7. "Thunderstruck" - de "The razor's edge" (1990)
8. "Black ice" - de "Black ice" (2008)
9. "The Jack" - de "T.N.T." (1975)
10. "Hells bells" - de "Back in black" (1980)
11. "Shoot to thrill" - de "Back in black" (1980)
12. "War machine" - de "Black ice" (2008)
13. "Dog eat dog" - de "Let there be rock" (1977)
14. "You shook me all night long" - de "Back in black" (1980)
15. "T.N.T." - de "T.N.T." (1975)
16. "Whole lotta Rosie" - de "Let there be rock" (1977)
17. "Let there be rock" - de "Let there be rock" (1977)

BIS

18. "Highway to hell" - de "Highway to hell" (1979)
19. "For those about to rock (We salute you)" - de "For those about to
rock" (1981)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

DUPLA DE SUCESSO


Esse mês, no dia 16, foi aniversário do meu irmão Paulo Ricardo. Desde molequinhos, a gente gosta de música, e toca algum instrumento. Nosso pai, nos deu um violão especial pra crianças, quando tínhamos 6 e 5 anos de idade, e foi nos ensinando os primeiros acordes.
Nessa época já ensaiávamos números musicais juntos, os dois no violão. Depois ganhei uma guitarra e Ricardo um contra-baixo, e montamos nossa primeira banda. Mais tarde passei pra bateria, e crescemos como músicos e homens.
Vieram várias apresentações, bandas diferentes, inúmeros estilos, alguns desencontros.
Mas na verdade, ele é o melhor baixista com quem já toquei, na verdade é o melhor que já conheci. Nunca falei isso, pra ele não ficar mais metido do que já é.
Sem dúvida formamos uma dupla de sucesso, por vários motivos: pelo prazer, pela química e pela satisfação de tocarmos juntos.


Abaixo, algumas duplas famosas de irmãos que obtiveram sucesso artístico e profissional indiscutível:

Alex e Eddie Van Halen, baterista e guitarrista da superbanda de Hard Rock, Van Halen



Adrian e Ivan Busic, baixista e baterista do Dr.Sin. Coincidência?



Angus e Malcolm Young guitarristas do AC/DC, criadores de Riffss matadores e inesquecíveis


Arnaldo e Sergio Dias Baptista, que ao lado de Rita Lee, formaram Os Mutantes, uma das mais influentes bandas do Brasil.



Flávio e Cláudio Venturini que fundaram e dividiam os vocais no grupo 14 Bis



Karen e Richard Carpenter, que juntos formavam The Carpenters



Everly Brothers (Don e Phil Everly). Eles influenciaram várias gerações como os Beatles, Bee Gees e Beach Boys



Igor e Max Cavalera, que fundaram o Sepultura e mais tarde o Cavalera Conspiracy



Marcos e Paulo Sérgio Valle dupla de compositores de grandes clássicos da MPB, como "Samba de Verão", "Preciso Aprender a Ser Só", "Viola Enluarada"...



Tom e John Fogerty do Creedence Clearwater Revival, mais uma dupla de guitarristas de muito sucesso. Infelizmente Tom faleceu em 1990 vítima de AIDS adquirida por meio de uma transfusão de sangue durante uma cirurgia nas costas.




Liam e Noel Gallagher do Oasis, sempre "caindo na porrada". Nova coincidência?

Ronnie James Dio é diagnosticado com câncer no estômago


Ronnie James Dio, que tem uma conceituada carreira solo e esteve à frente de bandas como Rainbow, Black Sabbath, foi diagnosticado com um câncer no estômago, segundo o semanário inglês "NME".
O cantor, que substituiu Ozzy Osbourne no Black Sabbath em 1979 e atualmente lidera o Heaven & Hell, deve dar início imediatamente o tratamento da doença, de acordo com sua esposa e empresária, Wendy.
Dio foi diagnosticado com um câncer no estômago no estágio inicial. Vamos começar imediatamente o tratamento na clínica Mayo. Depois que ele matar esse dragão, Ronnie voltará aos palcos, onde é o lugar dele, fazendo o que ele faz melhor, que é se apresentar para seus fãs. Vida longa ao rock and roll, vida longa a Ronnie James Dio. Obrigada a todos os amigos e fãs de todo o mundo que têm nos mandado bons pensamentos. Isso tem ajudado bastante a deixá-lo animado - disse ela ao site Blabbermouth.net.
Estimo aqui meus sinceros votos de que tudo corra bem, e que esse verdadeiro Deus do Metal ainda nos brinde com muitos anos de sucesso.

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE "LUA NOVA" E DA SAGA "CREPÚSCULO"



A saga "Crepúsculo" é a nova maior onda das Adolescentes, tentando agradar a elas, postei a capa da edição da revista MAD desse mês.... Brincadeirinha...

Na verdade, tive uma grata surpresa ao ver numa banca de jornais a MAD; pois pensei que a revista não tivesse mais edição brasileira. E caramba, essa era uma das minhas leituras prediletas quando era moleque.
Sempre foi uma tradição, eles sacanearem o sucesso do cinema do momento, e a capa satirizando “Lua Nova” do ilustrador Elias Silveira traz caricaturas de Robert Pattison e Kristen Stewart. O segundo filme da saga virou “Nua Nova”, continuação de “Prepúcio”.
No recheio tem Danilo Gentili, do CQC, na seção “Respostas cretinas para perguntas imbecis”, o humorista Nizo Neto em “As 10 Frases que você nunca deve dizer a um PM durante uma dura”, os quadrinistas Marcio Baraldi, João Montanaro, Pablo Mayer, Orlandeli e Eduardo Medeiros e muito mais.
É atual, e paradoxalmente pra mim tem sabor de nostalgia.

DOCUMENTANDO A HISTÓRIA DO ROCK

Jim Marshall lançou esse mês nos Estados Unidos o livro “Trust: Photographs of Jim Marshall”. O famoso fotógrafo de ícones do rock ‘n’roll, com quase 50 anos de carreira, já esteve com Jimi Hendrix, Bob Dylan, Jim Morrisson, Aretha Franklin, Mick Jagger, The Beatles, Led Zeppelin, The Who, Janis Joplin, entre outros. E eternizou todos estes momento com sua velha Leica.
Com anotações do próprio autor em cada página, o livro apresenta fotos clássicas de diversos artistas, como Jimi Hendrix ateando fogo em sua guitarra, no Monterey Pop Festival em 1967; Johnny Cash com seu famoso dedo do meio e The Beatles no backstage de.
Não foi lançado no Brasil, mas no site de compras Amazon ele sai por US$ 23,07.
Confira algumas fotos do livro:
Janis Joplin na capa do livro.



O prestígio de Marshall é tão grande que ele foi o único fotógrafo que teve acesso para registrar o último show dos Beatles em 1966


The Beatles fotografado em seu camarim no estádio Candlestick Park, em São Francisco, no dia 29 de agosto de 1966



Led Zeppelin fotografado no hotel Hyatt House em Los Angeles, em 1970



Foto clássica de Johnny Cash, sendo usada até hoje por sua gravadora. Ela foi tirada em 1969 na prisão de San Quentin, aonde Cash fez sua antologica apresentação para os detentos, registrada em disco.



Jim Morrisom, do The Doors, fotografado no Northern Californa Folk Rock Festival em San Jose, Califórnia, em 1968



Jimi Hendrix fotografado tocando bateria, pouco antes de queimar sua guitarra no Monterey Pop Festival, na Califórnia, em 1967

E ao vivo no mesmo festival.





Show do Country Joe and the Fish em Woodstock, 1969



Mick Jagger fotografado em Los Angeles, em 1972



Mick Jagger e Keith Richards permitiram que Marshall tivesse acesso livre ao estúdio durante a gravação do álbum "Exile on Main Street" em 1972. O fotógrafo diz que nunca encontrou uma dupla tão em sintonia como eles


O encontro de Bob Dylan e Johnny Cash



Bob Dylan fotografado em Nova York, em 1963



The Who fotografado em São Francisco, Califórnia, em 1968



Ray Charles fotografado nos estúdios ABC Paramount, em Nova York. Sobre a sessão, Marshall brinca “Ele nunca gostou das minhas fotos”


Aretha Franklin no camarim em Filmore West, em fevereiro de 1971


O guitarrista Slash


Otis Redding soltando a voz.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

18 ANOS SEM FREDDIE MERCURY


Hoje faz 18 anos que o grande Freddie Mercury foi pro andar de cima.
Como elogiar seu enorme talento é chover no molhado, vou apenas comentar algumas peculariedades sobre Freddie e sua banda. Algumas delas foram contadas pelo meu novo grande amigo Leonardo Colodette, vulgo Leo May, que com certeza acendeu uma vela hoje em homenagem ao seu ídolo.

- Freddie não era inglês, ele nasceu na cidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colônia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental.

- Ele se formou em Design Gráfico e Artístico na Ealing Art College (Inglaterra), aonde Pete Townshend (guitarrista do The Who) também estudou.

- Freddie projetou o famoso logo do Queen.

- Seu nome verdadeiro é Farrokh Bommi Bulsara.

- O primeiro nome do Queen foi Smile; que já contava com Brian May na guitarra, Roger Taylor na bateria, e tinha o baixista Tim Staffell, que seria substituído mais tarde por John Deacon.

- A parte de Freddie Mercury do cachê dos shows do Queen era maior dos outros integrantes da banda.

- Viveu com Mary Austin por cinco anos (desde 1970). Foi com ela que assumiu sua orientação sexual (Freddie era bissexual) e os dois mantiveram forte amizade até o fim de sua vida. Mary inspirou Freddie na música "Love of My Life". Freddie nunca se casou com Mary Austin, foram apenas namorados. Mesmo depois de terminarem, continuaram grandes amigos. Grande parte de sua herança foi destinada a ela.

- A banda jamais viajava junto, de avião. Os quatro integrantes viajavam de dois em dois em aviões separados, pois, se o avião caísse, a banda poderia continuar com os outros dois integrantes.

- Freddie Mercury nunca dirigiu qualquer automóvel.

- O corpo de Freddie Mercury foi cremado e por isso não existe túmulo para que seus fãs possam homenageá-lo.

- Em 25 de novembro de 1992, foi inaugurada uma estátua em sua homenagem, com a presença de Brian May, Roger Taylor, da cantora Montserrat Caballé, Jer e Bomi Bulsara (pais de Freddie) e Kashmira Bulsara (irmã de Freddie), em Montreux, na Suíça, cidade adotada por Freddie como seu segundo lar.

- Em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, um ano depois da morte de Freddie Mercury, Montserrat Caballé intrepreta a famosa canção Barcelona (gravada em 1988) num dueto virtual com o cantor falecido.

- Freddie tinha uma paixão peculiar por gatos. Essa paixão era tão exagerada que, durante o intervalo de gravações do álbum Innuendo, ele gravou uma música em homenagem a sua gata, Delilah.

- O excelente guitarrista do Yes, Steve Howe, participa da gravação da faixa-título do disco Innuendo.

- Sua bebida preferida era champagne.

- Fã declarado de Freddie, Akira Toriyama, o criador do anime Dragon Ball, fez o professor de baseball de Gohan em homenagem a Freddie.

- Certa noite, John Deacon saiu para assistir um show de Phil Collins e, depois do show, os dois acabaram bebendo algumas cervejas juntos. Na volta para casa, John foi parado pela polícia por excesso de velocidade e reprovado no teste do bafômetro. Resultado: carteira de motorista cassada por 12 meses. Durante um ano, o baixista do Queen singelamente circulou por Londres de Metrô. Sem ser importunado! Poucos dias após o incidente, Brian May foi convidado a atuar como DJ em um programa na Rádio BBC e, com bom humor, aproveitou para dedicar ao colega uma música de Steve Wonder, chamada "Don't Drive Drunk"(Não dirija bêbado). Outra brincadeira sobre o assunto pode ser encontrada no disco seguinte do Queen, em que Freddie canta: "Don't drink and drive my car, don't get breathlized, don't lose your head"

- A primeira guitarra de Brian May, foi feita por seu pai com algumas peças de moto e com a madeira da mesa da sala.

- Cada álbum do Queen já recebeu pelo menos um disco de platina dupla.

- Freddie Mercury morreu no mesmo dia que o baterista do Kiss, Eric Carr.
Ele foi o segundo baterista da banda, substituindo Peter Criss em 1980. Foi com ele nas baquetas que o Kiss tocou no antológico show no Maracanã em 1983.
Aproveito então, para homenagiar aquele que considero o melhor baterista que o Kiss já teve. Batera de forte pegada e criador da clássica introdução de "I Love It Loud".
Seu último show foi no Madison Square Garden em 9 de novembro de 1990.
Em abril de 1991, durante a gravação do próximo disco, Eric descobriu que sofria de um tipo raro de câncer no coração, tendo sido operado no mesmo mês.
Contudo, o câncer não regrediu, e tomou o coração de Eric, que entrou em coma pouco antes de morrer aos 41 anos de idade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ESSA EU PERDI.... TERCEIRA MOSTRA DE CINEMA ROCK & TOTEM



De 6 a 12 de Novembro aconteceu a "Terceira Mostra de Cinema Rock & Totem", no Estação Ipanema. Auto-intitulado "7 Dias de Som e Imagem", apresentava longas que tem como tema central o nosso sagrado, bom e velho Rock'n'Roll. Com o destaque que a entrada era franca, os ingressos eram trocados por livros infantis usados.
Com vários títulos interessantes, alguns que eu até já assisti; mas infelizmente não fui conferir pessoalmente a mostra.
Fiquei sabendo no sábado dia 7, mas não prestigiei o evento, por falta de tempo e por ter outros compromissos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

THIS IS IT - MICHAEL JACKSON


Na quarta-feira passada estive no UCI da Barra para ver "Salve Geral" (excelente filme, por sinal) e fiquei impressimonado com as filas gigantes para ver a estréia de "This Is It". Imaginei que seria complicado de conseguir ver Michael Jackson na telona, até porque ficaria apenas duas semanas em cartaz.
Portanto na sexta, cheguei cedo no cinema para comprar o ingresso, mas a sessão estava vazia. Os fãs de MJ que lotaram o primeiro dia deram a impressão errada de que seria um "Campeão de Bilheterias".
O filme retrata o grande artista que Michael sempre foi, dirigido por Kenny Ortega (que já havia trabalhado nas turnês de "Dangerous World" e "HIStory World"), mostra em 111 minutos os ensaios para a turnê de cinquenta shows, que já tinha todos ingressos esgotados, em Londres, que estrearia na O2 Arena em julho deste ano.
O longa começa com um texto explicando que serão mostrados trechos dos ensaios da mais grandiosa turnê que Michael Jackson faria em sua carreira; e que "Michael Jackson's This Is It" é o mais perto que os fãs chegarão dessa verdadeira superprodução.
Depois é mostrado como foi feita a seleção dos bailarinos, com depoimentos emocionados mostrando que cada um veio de um lugar do mundo pra fazer os testes, e que todos são realmente apaixinados e altamante influenciados pela obra de Michael.
Na minha opinião, o grande barato do filme é que as músicas são apresentadas praticamente na íntegra, coisa rara em se tratando de documentários; o motivo provavelmente, é para o espectador se sentir num verdadeiro show. As cenas de bastidores parecem existir para introduzir cada novo número musical.
A primeira música apresentada é ""Wanna Be Startin' Somethin'", e já de cara, MJ me deixa de boca aberto, literalmente deslizando pelo palco, cantando muiíssimo bem, encantando com sua "dança do robô". Enquanto artistas como Madonna e Britney Spears nem tentam mais disfarçar o uso de playbacks, Michael canta de verdade, e toda hora pede desculpa, por estar economizando a voz por se tratar de um ensaio; imaginem o cara cantando pra valer...
No fim da canção, Michael, fazendo com a boca o sons do baixo e teclado, mostra ao baixista e tecladista exatamente como quer que a música soe, e pede que a pegada seja mais funk. É interessante, que sendo ele a estrela, o dono do espetáculo, em todos os monentos em que critica alguma coisa durante os ensaios, sempre é humilde, educado, calmo, seja com os músicos, a equipe técnica ou com os bailarinos. Carinhoso, ele acrescenta que fala isso “para o bem e com amor”. Perfeccionista e cuidadoso, Michael coordena a banda e aponta detalhes a cada execução, com observações como "não estou ouvindo o baixo direito" ou "essa nota não"; provando ser um músico completo, e preocupado em reproduzir as músicas como estava registrado em seus discos, por acreditar que é assim que os fãs querem.
E ele também opina em relação a tudo no show, na verdade sua opinião é sempre decisiva. Kenny Ortega serve de intérprete para equipe realizar perfeitamente os desejos de Jackson, afinal MJ é o Cara. E talvez por isso, ninguém meça esforços e dinheiro pra agradá em tudo em todos os detalhes. A equipe o trata como um rei, e ele retibui com ternura.
As imagens revelam um artista muito disposto, que parecia se divertir pra valer nos ensaios. Sempre elétrico e com a mesma agilidade de seus bailarinos - que têm a metade de sua idade.
A banda é perfeita, formada por tarimbados e excelentes músicos (veja a lista completa no final da postagem), e Michael é generoso, todos têm a oportunidade de brilhar. Em "Beat It", a canção mais Rock'n'Roll de seu repertório, a guitarrista Orianthi Panagaris mostra destreza na execução do solo , originalmente gravado pelo mestre Eddie Van Halen. Outro exemplo, em "Black or White" acontece um duelo de guitarrras entre Tommy Organ e a loirinha; e MJ avisa aos dois: "Essa é sua vez de brilharem".
Michael e a guitarrista Orianthi Panagaris

Pra não perder a tradição, a produção do espetáculo é grandiosa: um imenso robô que se abre ao meio, de onde sai o artista (no início da apresentação); recursos cênicos de alta tecnologia (como a aranha-robô que invade o palco em "Thriller"); uma escavadeira (que aparece em "Earth Song"), animações em 3-D; pole dancing, fogo e explosões. Muitas vezes a pirotecnia interage com os vídeos criados especialmente para os shows. Entre os vídeos exclusivos, está o de "Smooth Criminal", em que Michael é um personagem do filme "Gilda", de 1946, contracenando virtualmente com Rita Hayworth e Humphrey Bogart. O Antológico vídeo de "Thriller" foi reformulado com múmias, zumbis e animação 3D; além de fantasmas que invadem a platéia através de fios.
Um efeito já manjado no cinema, é usado ao vivo em "They don't care about us”, aonde 11 bailarinos se transformam em milhares numa coreografia digital, o resultado é maneríssimo.
Sem dúvida, todos as imagens gravadas satiriam num making of da turnê, servindo como um bônus para um futuro DVD ao vivo do show. Então, se isso tudo que vi no cinema, na verdade são ensaios que sairiam num "extra", não dá nem pra imaginar como seria o show à vera. Talvez algo de outro mundo, até porque Michael Jackson era um E.T..
E falo isso não por sua aparência ou bizarrices, mas pelo seu talento fora do normal. Vê-lo no palco é um prazer, é assistir um verdadeiro "fora-de-série" exercendo sua arte. É como ver Jimi Hendrix enlouquecido com sua guitarra, ou Pelé bailando com a bola pra fazer mais um de seus belos gols.
"This Is It" deixa claro o que muitos já sabiam:
O legado de Michael Jackson é a música.
E a música fica mais triste sem Michael.


- Músicos da banda de Michael Jackson:
Michael Bearden (Teclados)
Alex Al (Baixo)
Bashiri Johnson (Percussão)
Jonathan Moffett (Bateria)
Tommy Organ (Guitarra)
Orianthi (Guitarra)
Darryl Phinnessee (Vocais)
Mo Pleasure (Teclados / trumpete)
Ken Stacey (Vocais)
Dorian Holley (Supervisor de vocais)


- Músicas que são tocadas na íntegra no filme:
"Wanna Be Startin' Somethin'"
"Jam"
"They Don't Care About Us"
"Human Nature"
"Smooth Criminal"
"The Way You Make Me Feel"
"I Want You Back"
"I'll Be There"
"I Just Can't Stop Loving You"
"Thriller"
"Beat It"
"The Earth Song"
"Billie Jean"
"Man In The Mirror".

domingo, 1 de novembro de 2009

Segunda Noite dos 25 Anos do Hall Of Fame

Na noite de sexta-feira, o Metallica tocou com Ozzy Osbourne, Ray Davies (do Kinks) e Lou Reed, enquanto o U2 chamou ao palco Patti Smith, Bruce Springsteen e o Black Eyed Peas, que por sua vez apresentou o convidado-surpresa da noite: Mick Jagger.

Metallica e Ozzy Osbourne


Bruce Springsteen e Bono


Black Eyed Peas tocou junto com o U2, as músicas "Where Is The Love" e "Mysterious Ways"


Fergie e o guitarrista The Edge


Fergie e Bono



Fergie divide os vacais com Mick Jagger acompanhados pelo U2, no clássico dos Stones "Gimme Shelter"


Bono & Mick Jagger cantando "Stuck in a Moment You Can't Get Out of"