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sábado, 1 de outubro de 2011

QUINTO DIA DO ROCK IN RIO

O primeiro show que assisti foi o encontro do Pop Reggae do Cidade Negra, com o Samba de Raiz de Martinho da Vila, juntamente com as rimas de improvisos do rapper Emicida no Palco Sunset. E não é que a união desses ingredientes deu liga? Curti bastante...
Depois no mesmo palco, foi a vez dos percussionistas do Monobloco liderados por Pedro Luís colocarem o Rock in Rio pra dançar. E teve de tudo: Samba-Enredo, Funk carioca, Pop e até Rock. Os convidados foram o grupo espahol Macaco, e o "Tetra Campeão de Rock In Rio", como Pedro definiu o super guitarrista Pepeu Gomes, único músico a participar das quatro edições brasileiras do Festival. Nunca tinha ouvido falar na banda Macaco, mas minha irmã já os conhecia, pois os caras têm duas músicas em novelas da Globo. Eles fazem um Pop dançante e animado, e têm bastante simpatia e presença de palco.
Como estava no Sunset, perdi Marcelo D2 no Palco Mundo. O Jota Quest vi desde o início, não morro de amores pela banda nem pelo vocalista Rogério Flausino, mas se sairam muito bem com seus Pop Rocks pasteurizados e cheios de clichês, que foram cantados com entusiasmo pela platéia que pulou e dançou o tempo todo.
O que falar da Ivete? Assim como sua conterrânea Claudia Leite, a moça é sarada, canta bem, mas o repertória é uma M... . Não deveria estar no Festival, da mesma forma que nenhuma banda de Rock nunca foi convidada a tocar numa micareta. Seu figurino (um vestido branco cheio de brilho, com ombreiras) e seu setlist (apesar da presença de "Easy"dos Commodores e de "More Than Words"do Extreme) foram tenebrosos. Aproveitei para tirar um cochilo, durante boa parte da sua apresenação, e tenho certeza que não perdi muita coisa de interessante.

Fui lá pra frente pra ver o Lenny Kravitz, o único e real motivo de eu ter comprado ingresso pra esse dia. Foi o melhor som de todo o Rock In Rio, tudo perfeitamente equalizado, e com muita pressão, com o bumbo da bateria fazendo o peito tremer.
Uma banda tinindo, repertório bacana, mas Lenny teve o azar de ter sido um escalado no dia errado. Tocou pra uma platéia de micareteiros que não estavam nem aí pra eles. Muitos deles estavam sentados durante todo o show, e só levantaram pra pular em "Fly Away", provavelmente única música que conheciam.
Quando Lenny Kravitz saiu do palco, ao invés de pedirem bis, começaram a gritar "Shakira! Shakira!". Mas ao contrário do que fez Elton John (que passou por situação semelhante no primeiro dia, e não voltou para cantar "Your Song"), Kravitz retornou, e deu pena vê-lo fazendo de tudo pra que a galera cantasse o refrão da música. Ele gritou, desceu ao fosso, quase se jogou no público, mas só consegui aplausos quando segurou uma bandeira do Brasil.
A colombiana Shakira era a mais esperada. Mas achei o show bem morno, apesar dela ser uma potranca de raça. Não tem como negar, a moça está gostosa pra carvalho. e como rebola gostoso. Assim dá até pra perdoar ela estragar "Nothing Else Matters do Metallica.

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