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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

EU NA EUROPA 2012 - Sexto Dia: Chegada em Bruxelas

A estação de Bruxelas também é bonita, e tem um enorme painel com o Tintim, o famoso personagem do quadrinista belga Hergé. Vale lembrar os Smurfs também são criações da Bélgica.
Pegamos um táxi, e menos de 5 minutos depois, já estávamos no Hotel Bedford, que foi a mais luxuoso de nossa passagem pela Europa. Curiosamente também foi o mais barato.
Deixamos lá nossas bagagens, e fomos procurar um restaurante, estávamos morrendo de fome. Mais foi difícil. Os primeiros restaurantes e bares que encontramos abertos, a cozinha já estava fechada, pois já passava das 22h. Ao contrário de Paris e Amsterdam, a noite em Bruxelas é pacata, pouca gente na rua, e quase nenhuma agitação.
Andando por uns minutos, chegamos no local em que acredito ser uma comunidade de imigrantes, visto a imensa quantidade de árabes e mulçumanos. Outro detalhe, não víamos mulheres.
Entramos numa lanchonete que parecia recém inaugurada. O dono super simpático tentava explicar o menu das coisas que poderiam ser servidas naquele horário. Escolhemos nossos pratos, e nos assustamos com os preços, bem mais baratos que na França e na Holanda.
Mais uma vez fui confundido com holandês, quando um funcionário veio nos servir, e ao ver minha camisa, ficou listando os craques do time holandês. Quando falei que era brasileiro, o sujeito soltou um sorriso e mandou: "Brasil! Robinho!".
Depois de bem alimentados, resolvemos ir para um parque de diversões que passamos por ele quando fomos de taxi, da estação para o Hotel.
Lá tinha bastante gente, e era grande. Tinha um ar daqueles parques dos subúrbios cariocas. Havia brinquedos para crianças e outros extremamente radicais, que a Mell não quis nem chegar perto.
Muitas barracas vendiam guloseimas, mas a maioria era de "acerte o alvo" para ganhar prêmios; com várias modalidades: tiro de carabina, tiro de pistola, jogando argola, com pedrada e com arco e flecha.
Vimos dois caras feras que acertaram quase todas as flechas no alvo. Com isso, a Mell se iludiu de que era moleza. Resultado: mico total, com a Mell tendo um desempenho sofrível, que conseguiu ser melhor que o meu...
A roda gigante foi o único brinquedo que fomos. Ela parecia inofensiva, mas quando entramos percebemos que não era bem assim. Além de altíssima, o local em que sentávamos não tinha segurança nenhuma. Era como se fosse uma grande bacia em que sentávamos e não havia nem travas de segurança. Quando a roda parava lá em cima, a nossa "bacia" ficava balançando e passava um vento frio.
Essa foto abaixo sou eu na roda gigante lá no alto, rindo do perigo. Não vou colocar a foto da Mell, porque não quero expor a cara de pavor e pânico que ele ficou. Eu que sou muito macho, fiquei na moral.
Voltamos cedo pro hotel, porque a idéia era acordar cedo para aproveitarmos a cidade e não perder o café da manhã.
A Mell saboreando a famosa cerveja belga.

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