Cheguei a planejar ir ao SWU, afinal não é sempre que podemos conferir shows de Peter Gabriel, Chris Cornell, Lynyrd Skynyrd, Faith No More, Megadeth, Down, entre outros. Mas acabei desistindo por vários motivos, sendo o principal a falta de verba e/ou patrocínio.
O jeito foi acompanhar pelo multishow...
No sábado só vi Marcelo D2, que agitou a galera como de costume, com direito a algumas do Planet Hemp, e citação de "Sunday Bloody Sunday". Sei que foi na zoação, mas D2 podia ter nos poupado de tanta desafinação, na "homenagem" a Bono & cia.
Sou muito fã de Chris Cornell, mas perdi sua apresentação. No dia seguinte me surpreendi ao descobrir que seu show foi inteiramente voz e violão. Lamentável ele não ter tocado no Rio. Mais lamentável ainda é que a única atração gringa a tocar no Rio de Janeiro foi o rapper Snoop Dog.Peter Gabriel fez um show lindo com uma orquestra completa. Sua voz continua perfeita, e somada ao refinamento dos arranjos orquestrais, resultou em carinho para os ouvidos. Confira "Mercy Street":
O encerramento da noite foi uma verdadeira celebração de guitarras com o Southern Rock do Lynyrd Skynyrd, que contava em sua formação com 3 guitarristas inspirados e soltando fogo de seus instrumentos. Foda!
Veja o show na íntegra:
Entre outras coisas que rolaram no segundo dia do Festival, Courtney Love mostrou os peitinhos:
E rolou pancadaria entre as equipes do Ultraje à Rigor e de Peter Gabriel:
A briga aconteceu no palco em pleno show do Ultraje, testemunhada pelo público e pelos integrantes da banda. A briga aconteceu logo após o fim da primeira música, aumentando a tensão em torno da apresentação do grupo, que antes já havia enfrentado problemas com o atraso: por causa da chuva e dos ventos fortes, passou de 16h05 para 17h40. Com isso, o show da banda brasileira colou no do norte-americano Chris Cornell, programado para 18h30, e pressionou a grade de horários, que se completaria com show de Peter Gabriel, às 22h50. Assista a entrevista com Ricardo Trovão, irmão de Roger que foi um dos pivôs da briga:
O Ultraje entrou depois da Tedeschi Trucks Band e a equipe de Peter Gabriel queria reduzir o show da banda, e chegou a tentar cancelá-lo. O Ultraje fez o show previsto mas, no final, teve seu equipamento desligado durante "Mary Lu" pelo pessoal do Gabriel. A porrada comeu!
Tenho certeza que a postura petulante e desrespeitosa da equipe não pode ser atribuída ao artista Peter Gabriel, que é reconhecido mundialmente como um sujeito educado, e que luta contra as desigualdades e injustiças pelo mundo.
Veja o depoimento de Roger sobre o incidente:
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J.C., estive neste dia, justamente para ver o Peter Gabriel. Paulínia é perto de Rio Claro e vi a chance de ver o ex-vocalista do Genesis como única. Choveu muito mesmo, com rajadas fortes de vento que quase derrubaram o palco. PAra quem estava lá, ficou a impressão que era algo relacionado ao Chris Cornell, pois, segundos antes, o Roger estava iniciando uma música e falou "olha ai o Chris Cornell" (citando um integrante da equipe dele que era parecido com o Cornell) e, quase que imediatamente, a pancadaria começou. Tanto que, na sequência, o Chris Cornell levou uma sonora vaia quando subiu ao palco. Só depois, quando as pessoas souberam do fato corretamente, passaram a aplaudir o artista.
ResponderExcluirSobre o show do Peter Gabriel, penso que tenha sido mal escalado para o evento. Sua voz estava em forma, suas canções são muito boas mesmo e ele é um excepcional artista. Mas, o estilo do show (com orquestra), não agradou tanto quem não conhecia a carreira do Peter. Após o ocorrido, Peter Gabriel ligou e pediu desculpas para o Roger e postou um comentário sobre o ocorrido no seu facebook.