Estranhei muito quando li a notícia que haveria um mega festival de Heavy Metal no Maranhão em abril de 2012. Fiquei mais perplexo ainda quando soube das atraçõees, recheadas de grandes nomes do gênero. Pensei até em viajar pra São Luiz, pra curtir o Metal Open Air .
Graças aos Deuses do Metal que eu não embarquei nessa.
A primeira edição festival Metal Open Air (que deve ser a última) começou nesta sexta-feira (dia 20) com milhares de problemas.
Os ingleses do Saxon desistiram de se apresentar por “uma grave violação no contrato assinado com os promotores do evento”. Em um comunicado em seu site oficial, a banda alegou que espera desde março pelo dinheiro para as passagens, mas que nada foi enviado pelos produtores do festival.
O Venom cancelou o show no Festival e em outros países da América do Sul após não ter recebido os vistos para a entrada no Brasil. “Isso é uma bobagem, disseram que nossos vistos foram enviados para a África. Como isso pode acontecer?”, questionou o vocalista Cronos, no site oficial da banda.
O grupo gaúcho Hangar e a banda santista Shadowside também cancelaram a participação alegando não terem recebido o cachê combinado, e os pernambucanos do Terra Prima desistiram do festival por não ter recebido informações sobre o translado aéreo e a hospedagem na capital maranhense. Problemas com o contrato e com a organização do festival também fizeram com o que os grupos brasileiros Headdenita D.C. e Stress desistissem de participar.
“A produção do MOA não demonstrou interesse e consideração pelas bandas nacionais, visto que algumas até desistiram. É lamentável como um festival que tinha tudo pra dar certo chegou a esse ponto. Lamentável”, publicou o Terra Prima no Facebook.
A primeira edição festival Metal Open Air (que deve ser a última) começou nesta sexta-feira (dia 20) com milhares de problemas.
Os ingleses do Saxon desistiram de se apresentar por “uma grave violação no contrato assinado com os promotores do evento”. Em um comunicado em seu site oficial, a banda alegou que espera desde março pelo dinheiro para as passagens, mas que nada foi enviado pelos produtores do festival.
O Venom cancelou o show no Festival e em outros países da América do Sul após não ter recebido os vistos para a entrada no Brasil. “Isso é uma bobagem, disseram que nossos vistos foram enviados para a África. Como isso pode acontecer?”, questionou o vocalista Cronos, no site oficial da banda.
O grupo gaúcho Hangar e a banda santista Shadowside também cancelaram a participação alegando não terem recebido o cachê combinado, e os pernambucanos do Terra Prima desistiram do festival por não ter recebido informações sobre o translado aéreo e a hospedagem na capital maranhense. Problemas com o contrato e com a organização do festival também fizeram com o que os grupos brasileiros Headdenita D.C. e Stress desistissem de participar.
“A produção do MOA não demonstrou interesse e consideração pelas bandas nacionais, visto que algumas até desistiram. É lamentável como um festival que tinha tudo pra dar certo chegou a esse ponto. Lamentável”, publicou o Terra Prima no Facebook.
As bandas Unearthly e Expose Your Hate, também alegando problemas no pagamento. O supergrupo Rock N Roll All Stars, formado por grandes nomes do rock e do metal, afirmou que não fará o show porque não conseguiu encontrar o produtor e receber o pagamento. Em seu perfil no Twitter, João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, ameaçou cancelar o show da banda caso eles não recebam as passagens aéreas a tempo, e foi o que acabou acontecendo.
Ao longo do tempo, novas debandadas foram anunciadas: Obskure, André Matos e Attomica também cancelaram suas apresentações no festival.
A desorganização foi total, pra ter uma idéia, a produção nas vésperas do evento ainda não tinha conseguido cumprir uma série de exigências do Procon, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.
A desorganização foi total, pra ter uma idéia, a produção nas vésperas do evento ainda não tinha conseguido cumprir uma série de exigências do Procon, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária.
Produtores do Metal Open Air admitiram falta de verba e culparam governo do Estado do Maranhão. Segundo os "organizadores" , o corte de verbas prometidas por patrocinadores e pelo governo estadual somado a problemas de fornecimento de energia da região foram os principais fatores que causaram os problemas de estrutura e o cancelamento de várias atrações.
O site UOL entrevistou os dois principais organizadores do evento: Natanael Jr., da Lamparina Produções, e Felipe Negri, da Negri Produções. Segundo Negri, o corte de abastecimento de energia na quinta-feira (dia 19) prejudicou a montagem dos palcos. Esse foi o motivo do atraso de mais de cinco horas no início dos shows na manhã de sexta (dia 20), primeiro dia do festival.
Sobre o cancelamento da banda inglesa Saxon, Negri disse que a falta de verba prometida pelos patrocinadores e pelo governo do Maranhão não permitiram o pagamento do cachê. Ao contrário da banda Venom, que segundo os organizadores tiveram o cachê totalmente pago, mas foram impedidos de vir por problemas de visto.O mesmo problema também forçou a desistência das bandas nacionais, que não tiveram suas passagens aéreas emitidas.
O evento começou o primeiro dia, com sete bandas canceladas, às 15h desta sexta com a banda Exciter, após horas de atraso. Às 10h30, horário oficial do início do festival, parte da estrutura, incluindo o palco El Diablo, continuava desmontada, e caminhões ainda circulavam pelo local.
Os banheiros femininos de alvenaria foram interditados pelo Procon. Na falta de banheiro, parte do público acampado no Parque Independência tomou banho nos bebedouros dos cavalos.
Na véspera, o público acampado reclamou de falta de água, a praça de alimentação não havia sido aberta na quinta, apresenta problemas e está sendo vistoriada pelo Procon. O camping foi montado em um estábulo e o público reclamou da estrutura e do mau cheiro no local. Várias pessoas ainda tiveram que lidar com furtos de carteiras, celulares, câmeras fotográficas e documentos. O produtor Marcelo Caio, sócio da Lamparina Produções, admitiu ter feito "um serviço péssimo".
O primeiro dia do evento chegou a ter o show do Megadeth. No sábado o Anthrax, Rock N Roll All Stars, Blind Guardian e Grave Digger desistiram de tocar no Metal Open Air.
Depois que a banda brasileira Korzus encerrou, à meia-noite deste sábado, não houve qualquer anúncio oficial da produção do evento dando conta do que aconteceria a seguir. Enquanto o público aguardava saber se aquela seria, de fato, a última atração de um dia repleto de cancelamentos, o palco era tomado por homens que iniciaram o desmonte da estrutura. Korzus foi apenas o quarto show de uma noite que previa, inicialmente, 23. Tocaram neste esvaziado segundo dia do MOA os grupos Ácido e Dark Avengers, também brasileiros, os holandeses do Legion of the Damned.
O desmonte dos palcos e também do camarote deixa a impressão que o MOA não existe mais,e não terá seu último dia. Apesar da organização do Metal Open Air insistir que o evento não está ameaçado, o festival que foi inicialmente divulgado e para o qual o público comprou ingressos não existe mais. Com exceção do Megadeth, todas as principais atrações internacionais e nacionais cancelaram suas apresentações e os camarins e um dos palcos foram desativados. O evento, cujo início estava marcado para às 11h15 deste sábado, só começou às 18h.
Vergonha é o sentimento que fica. Pois lamentavelmente é muito raro um evento de Metal de grande porte no Brasil. Os acontecimentos no MOA queimam o filme de um seguimento que já carrega esteriótipos e precoceitos mil. Sem contar que o Heavy Metal não toca nas rádios, raramente está nos programas de televisão, e sobrevive graças a enorme paixão de uma legião de fãs e fiéis seguidores.
A revolta é latente, pelo desrespeito ao público que não recebeu informações, e que gastou muita grana com os ingressos, passagens, estadia e alimentação.
Os headbangers, metaleiros e amantes do som pesado não merecem passar por essas humilhações.
Lamentavel!:(
ResponderExcluirÉ Morgana,
Excluirisso é uma vergonha para o Brasil.
Beijão