Tenho andado ocupado. Está complicado se dedicar ao Blog. Mas vamos lá...
Voltando ao "Diário de Viagem":
Reservei esse dia, para ir às lojas de instrumentos musicais. A primeira parada foi a região de Pigalle. Pertinho do Moulin Rouge há várias lojas de instrumentos. É uma loucura: há lojas só de baterias, apenas de guitarras, baixos, instrumentos antigos, microfones, teclados, pedais...
A variedade é impressionante. Modelos que nunca vi vendendo no Brasil, e os preços bastante acessíveis, comparados com os daqui.
Dá vontade de sair comprado tudo. Meu objetivo era levar para o Brasil um tontom de 14 polegadas, de preferência um que já tivesse os pezinhos (tipo floortom). Queria na cor vermelha ou vinho, para combinar com minha bateria.
Conheci a La Baguetterie, especializada em bateria e percussão. O atendimento é excelente e os vendedores bastante simpáticos. Estar lá com meu irmão que fala francês fluente ajudou, mas dava para se virar no inglês. No subsolo estão os pratos, que ficam expostos, e o cliente pode testá-los a vontade. Também tem uma salinha só de pedais, onde me encantei com o duplo Mapex Dalcon P1000W; nunca tinha visto um tão macio.
Lá não encontramos o tontom, mas nos recomendaram a outra loja deles que ficava na mesma rua, um pouco mais a frente, aonde vendiam peças usadas. Chegando lá, não achei nenhum na cor que eu qeria e/ou com o preço bacana, mas fomos abordados por um coroa que ao nos ver falando português veio nos perguntar se éramos brasileiros. O sujeito era uma figura, disse que foi morar no Brasil em 1958, que se apaixonou pelo samba e pela MPB, e chegou a tocar com a Miucha. Falou que tem um irmão que mora no Leblon, anotou o endereço e me fez prometer que iria visitá-lo. O cara grudou na gente, contou piada, falou bastante palavrão, e nos arrancou várias gargalhadas.
Pena que não tiramos foto, pois valia o registro dele aqui no Blog.
Em Paris há uma curiosidade, grande parte das lojas fecham para o almoço. Isso mesmo, eles pedem delicadamente que os clientes saiam, e fecham por uma ou duas horas. Com isso, tivemos que também parar o passeio para comer alguma coisa.
Resolvermos pegar o metrô para ir para a Woodbrass, uma das maiores de Paris. Tínhamos vistos os preços no site e fomos conferir. Chegando lá, fomos apresentados a outra curiosidade da cidade: em agosto muitos estabelecimentos comerciais entram de férias, ficando fechados por quase um mês. Na porta da loja tinha um aviso dizendo que reabriria a partir do dia 20; ou seja, daria tempo de ir depois que eu voltasse de Roma.
O que nos restou foi andar pelas redondezas. Acima a casa de show Le Zenith, aonde meu irmão assistiu ao show do Dream Theater.
Por lá também estão o Cite de La Musique (o Museu da Música, primeira foto do post), e o Cité des Sciences et de l'Industrie (Museu da Ciência e da Indústria, foto abaixo).
Vimos um sumarino que fica aberto para a visitação. Mas no horário em que chegamos, todas as atrações já estavam fechadas.
O jeito foi relaxar, deitar no gramado verdinho, e depois tomar uma raspadinha pra refrescar o calor.
Andamos bastante, mas acabamos comprando nada. Exceto a Mell que me presenteou com esse belo par de baquetas do modelo do Phil Collins... Lindas!
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Explica, por favor, que as baquetas foram compradas na loja que você estava mas sem que você percebesse que eu comprei!
ResponderExcluirAh, desculpa...
ExcluirAtenção , gente!
As baquetas foram presente surpresa!