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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

"RUSH - NO LIMITE DA EMOÇÃO" - Filmaço Sobre a Rivalidade Entre os Pilotos Lauda e Hunt


Vou dar uma parada na minha saga no Rock in Rio pra falar sobre um dos melhores filmes que vi em 2013: "Rush - No Limite da Emoção".
Sou completamente fascinado pela Década de 70. É claro que a música desse período tem grande parcela da culpa, afinal foi a época do aparecimento e do auge de grandes bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Pink Floyd, Yes, Black Sabbath, Queen, Rush... No Brasil o som também era coisa fina: Milton Nascimento e a galera do Clube da Esquina, Mutantes, Rita Lee & Tutti Frutti, Novos Baianos, Raul Seixas...
Mas não é só o som que me encanta. O visual, o designer, as roupas que pra muita gente são considerados cafonas, eu acho tudo um máximo! Por isso, todo filme que ambientado nos Anos 70 me chama atenção e desperta o meu interesse.
E "Rush - No Limite da Emoção" reconstitui a época com perfeição, graças ao trabalho do excelente diretor Ron Howard (vencedor do Oscar por “Uma mente brilhante”, em 2001) e da magistral fotografia de Anthony Dod Mantle, que é um dos responsáveis pelas belas imagens carregadas nas cores que dão o tom perfeito do saudosismo.
O longa conta a história real da enorme rivalidade entre o austríaco Niki Lauda  e o britâico James Hunt, dois gênios do automobilismo, que na temporada de Fórmula 1 de 1976 (exatamente o ano em que nasci), traçaram um embate histórico pelo título.
Rivais desde os tempos das categorias inferiores, Lauda e Hunt eram a antítese um do outro, e a forma de pilotar era exatamente o reflexo de como encaravam a vida. Enquanto o primeiro era profissional ao extremo, técnico, extremamente calculista, responsável e avesso a correr riscos desnecessários; Hunt era um playboy que gostava de curtir os benefícios da fama, e que guiava de forma agressiva e arriscada, pouco se preocupando nos riscos e nas consequências. A história é contada através de um inteligente roteiro que não se preocupa em definir o vilão do mocinho, ou em distinguir o modo certo do errado. Os dois personagens são carregados de virtudes e defeitos, pois são exatamente mostrados como humanos, capazes de realizarem proezas incríveis ou enormes burradas.
O elenco é outro grande trunfo do filme, com destaque para atuação perfeita dos protagonistas: Daniel Bruhl como Lauda e Chris Hemsworth como Hunt.
Hemsworth me surpreendeu, pois eu só o conhecia no papel de Thor, o Deus do Trovão dos quadrinhos da Marvel, onde a sua atuação me pareceu um pouco caricata. Mas em "Rush" ele dá show de interpretação. Além disso, devo confessar: o cara é bonito pra cassete. A ponto de dar raiva. Veja bem, sou muito bem resolvido, e sou assumidamente heterosexual convicto, mas não dá pra negar a beleza. Deu uma inveja da porra!
"Rush - No Limite da Emoção" é um excelente filme, um daqueles raríssimos bons filmes sobre corridas de automóvel. Tente lembrar de um bom. Não vale documentário...
Me esforcei e só me lembrei de bomba e de porcaria: "Dias de Trovão" (1990) com Tom Crusie, "Alta Velocidade" (2001) com Sylveter Stallone, e a franquia "Velozes e Furiosos" (onde só o primeiro é bacana, apesar de ser quase uma cópia de "Caçadores de Emoção").
Com a virtude de não trazer nenhuma cena de ação impossível e absurda; por mostrar as novas gerações o exemplo de superação que foi a vida de Niki Lauda (um dos ídolos da minha mãe); por demonstrar que é possível admirar e respeitar seu maior adversário; e acima de tudo por ser um grande filme: recomendo muito ""Rush - No Limite da Emoção".
Num cinema perto de você...
Assista ao Trailer:

2 comentários:

  1. Ainda não assisti, mas confesso que filmes sobre carros não me chamam muito atenção, embora essa história pareça ser bacana.

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  2. Ah!
    Não acho esse cara tão bonito quanto você diz não.
    É só sarado, loiro e de olhos claros... nada demais! rs

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