Total de visualizações de página


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Decimo Sexto Dia - Giverny, a Cidade de Monet

Era o nosso penúltimo dia na França, e íamos conhecer Giverny, a cidade do pintor Monet.
Compramos as passagens para a segunda classe e entramos no trem para a cidade de Vernon. A surpresa é que não havia lugar pra sentar. Fomos pro vagão da primeira classe, e conseguimos sentar. E não fomos os únicos a fazer isso, na verdade a maioria dos acentos da primeira classe estavam ocupados por passageiros da segunda. Nenhum funcionário apareceu para conferir nossos bilhetes, dava inclusive pra se viajar sem pagar.
Depois de cerca de 40 minutos, chegamos a Vernon, que fica a 5 Km de Giverny. Tínhamos duas opções: pegar um ônibus, ou alugar bicicletas. Claro que escolhemos a segunda opção.
As bikes foram alugadas numa lanchonete (onde tomamos o café da manhã) a 12 euros cada uma. Ganhamos também um mapa e explicações pra se chaegar no Museu do Impressionismo e na Casa de Monet.
Começamos a pedalar e a Mell começou a se atrapalhar. Era a primeira vez que ela usava uma bicicleta com marchas, e ficou dizendo que estava com defeito, que a marcha mudava sozinha.
Achei que fosse falta de experiência e não dei muita atenção, e pedalamos por uns 15 mimutos, até a hora em que ela pediu pra que trocássemos de bicicleta.
Atendi a seu pedido, pegamos um trecho de descida, e até achei mais confortável, pois o banco e o guidom estavam numa altura melhor. Mas foi chegar num trecho plano que constatei que a Mell tinha razão: a bicicleta estava com probelma nas marchas que trocavam toda hora. Como já estávamos um pouco longe resolvi continuar, até que a corrente soltou. Coloquei a corrente no lugar, e literalmente suei a camisa pra conseguir achar uma marcha que não soltasse a corrente. O foda é que a marcha que prendeu era bem pesada.
Voltamos pra lanchonete, e o rapaz nos olhou com uma cara de espanto. Expliquei o ocorrido, e ele ficou super sem graça, nos trouxe garrafas de água mineral, pediu desculpas, e troquei de bicicleta.Com o problema do meio de transporte resolvido, pedalamos até o Museu dos Impressionistas. No estacionamento acorrentamos as bicicletas, tomamos sorvete, e fomos conhecer o Museu.
Antes, andamos pelo seu belíssimo jardim. Inúmeros tipos de flores, tudo muito bonito e muito bem cuidado.
O Museu dos Impressionistas foi bem decepcionante. Pequeno e expondo obras de um único artista que não guardei o nome. Como disse a Mell: "O Museu dos Impressionistas, só tinha um ipressionista que não era impressionante."
Mas a atração principal da cidade é a Casa de Monet e seu jardim deslumbrante. Não se pode tirar fotos no interior da casa, o que é uma pena, pois é uma graça. Os móveis, as paredes coloridas, os quadros com motivos do Japão, e tudo arumado como se ele ainda vivesse lá.
O jardim é simplesmente maravilhoso. Com imagens que parecem pinturas, e muitas delas foram retratadas em quadros de Monet.
Um lugar pra se visitar sem pressa, e pra nunca mais se esquecer. Dá vontade de agradecer a Deus, pela oportunidade de conhecer um lugar tão lindo assim.
Não dá pra explicar com palavras. Veja as fotos, e tenha uma idéia de como é maravilhoso o Jardim de Monet.
Saímos maravilhados. Giverny é bem charmosa, uma cidade cheia de ateliês, flores, e artistas. Paramos numa lanchonete-ateliê e comemos um saunduiche de tartare, que é feito com carne crua temperada. E acreditem, é muito gostoso.
Depois de forrarmos o estômago, voltamos ao Museu para pegar as bicicletas.
A volta também guardava surpresas. Mell ia na frente, e ao contrário da ida, eu fazia um esforço danado para acompanhar seu ritmo. Pedalava com força, e não conseguia alcançá-la. Achei que fosse o cansaço. Já estávamos próximo a Vernon, quando paramos na ponte, olhei para o rio e avistei as ruínas da antiga ponte (foto acima). Quando sentei novamente na bicicleta descobri o motivo da dificuldade: um dos pneus estava completamente vazio.
Tive que completar o percurso andando e segurando a bike. Ao chegarmos na lanchonete, o francês não sabia aonde enfiar a cara. Pediu muitas desculpas, e nos deu duas garrafas de 500 ml de Coca-cola. Dessa forma ele comprou nosso perdão...

6 comentários:

  1. Ei, peraê! Não era a primeira vez que usava uma bicicleta com marchas! Mas era a primeira que andava numa tão ruim...
    Valeu a pena pedalar tanto! Que lugar divino, e repito que quando me aposentar é pra lá que eu vou!!! rs
    E como assim "ao contrário da ida, eu fazia um esforço danado para acompanhar seu ritmo" ??? Vc ficou pra trás tanto no percurso de ida quanto na volta, cara pálida! Admita que sou uma exímia piloto de bicicleta!! rs

    Acho que posso classificar esse como o lugar que mais gostei de conhecer... =)

    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Mell,
    como vc consegue ser tão cara de pau?
    Quer dizer que na ida eu fiquei pra trás?
    Putz..como é cara de pau!

    ResponderExcluir
  3. Cara de pau, eu?? É tu, tatu!!! Sim, ficou! Tanto que toda hora vc pedia pra eu ir devagar, oras!!

    ResponderExcluir
  4. E corrigindo: Não fui eu que sugeri a troca de bicicletas, foi vc!

    ResponderExcluir
  5. O legal que isso vira uma discussão virtual de vcs né? kkkkk...to adorando!

    ResponderExcluir