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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

QUARTO DIA DO ROCK IN RIO

Dessa vez não deu pra chegar cedo, mas na correria conseguimos entrar na Cidade do Rock antes de começar o show da Joss Stone no Palco Sunset. Ficamos num ótimo lugar pra nos deliciarmos com o talento, a voz e a beleza da inglesinha. Joss mostrou que para ser sexy não é preciso ser vulgar, linda num vestido longo azul escuro, ela brincou com a platéia, atendeu a pedidos, e cantou muitíssimo bem.
Depois, fomos correndo pro Palco Mundo pra ver a "Legião Sinfônica". A idéia foi muito boa, mas a escolha do dia não foi das melhores. Mas de qualquer forma, foi emocionante, e acredito que todos da minha geração sentiram o mesmo. Sempre achei o Rogério Flausino um vocalista fraco, mas o cara se saiu bem; deve ter se aplicado e caprichado pela responsabilidade de estar ali cantando duas canções de Renato Russo. Depois vieram Toni Platão (o melhor da apresentação), Herbert Vianna, Dinho Ouro Preto, Pitty (coitada, deviam ter escolhido uma música com a melodia menos falada, e um tom que ficasse melhor na sua voz, pois "Índios" ficou muito ruim, muito baixo pra ela), e o próprio baterista Marcelo Bonfá que cantou "Teatro dos Vampiros".
Janelle Monae é realmente uma cantora talentosa,que faz o pessoal da velha escola da Soul Music ficar orgulhosa. Mas seu show não empolgou, apesar das covers do Prince e Jackson 5.
Kesha é uma piada. Seu Pop farofa nada tinha a ver com a noite. Bobagem pura. Visual punk de butique, rebeldia de araque, e música sem conteúdo, dance music pasteurizada da pior qualidade. No show dela aproveitei pra ir na Roda Gigante, claro que com direito a encarar uma fila gigantesca.

O Jamiroquai perdeu a oportunidade de fazer um showzaço, fazendo a escolha de ignorar super hits como "Space Cowboy" e "Virtual Insanity", em detrimento das novas canções bem menos conhecidas. Mas o figuraça Jay Kay colocou todo mundo pra dançar.
O melhor estava pro final: Stevie Wonder. Maravilhoso, sensacional,emocionante, genial. Faltam adjetivos pra descrever a coleção de lindos clássicos que Stevie Wonder nos brindava, com sua voz e interprentações extraordinárias.
Estava morrendo de sono no começo de sua apresentação, mas tanto talento e genialidade me acordaram, me acenderam e me deram mais energia do que se eu tomasse mil latas de Red Bull.
Metallica que me perdoe, mas Stevie Wonder foi o melhor show do Festival, pelo menos até aqui.

Um comentário:

  1. Olá, JC. Gostaria de entrar em contato contigo por e-mail. Falarei sobre um evento bem "quente" que acontece amanhã, no Rio.

    Acho que pode te interessar.

    Aguardo retorno.
    Meu e-mail é rafaelqueres(arroba)cometa.me

    abraços

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