Depois da lamentável tragédia nas cidades de Friburgo, Petrópolis e Teresópolis, estava quase desistindo da viagem a Penedo; afinal também é uma região de serras, apesar de ser bem distante das regiões afetadas.
Com o hotel já reservado, decidimos ir, e não nos arrependemos. Penedo fica a menos de 200Km do Rio de Janeiro, com acesso bem fácil, numa viagem bem rápida, principalmente quando não se pega trânsito na Dutra no trecho que passa pela Baixada Fluminense; o que infelizmente não foi o nosso caso, porque ficamos parados no congestionamento por quase uma hora, até chegarmos em Nova Iguaçu.
Chegamos na cidade na quinta-feira, por volta das 15h. Ficamos no Hotel Vilar Formoso, localizado próximo ao centro. Aconchegante, e charmoso pela simplicidade, e com caprichado café da manhã incluído na diária.
Resolvemos sair só pra jantar, e passeando com o carro, vimos uma placa que indicava a direção do Restaurante Koskenkorva. Fiquei curioso porque conhecia um excelente restaurante com o mesmo nome em Jacarepaguá, que infelizmente não existe mais; e cheguei a estudar no segundo grau com o filho dos donos.
Guiados pelas placas, chegamos ao Koskenkorva, que fica quase em frente a famosa Pousada Suarez. Especializado em comida finlandesa e alemã, mas que oferece também 60 pratos diversificados entre trufas, salmões, vegetarianos e grelhados, possui dois ambientes. Num belo cenário, enfeitado com belas esculturas de madeira, com visão para o Rio das Pedras.
A noite estava maravilhosa, pra completar o garçon acendeu as velas do castiçal; mais romântico impossível.
Pedimos um prato que vinha um pouco de cada coisa do que a cozinha alemã tem de melhor: 3 tipos de salsichas com temperos finos, chucrute (repolho refogado com cerveja), croquetes de carne deliciosos, eisbein (joelho de porco), e carré, acompanhados de batatas filandesas, arroz com brócolis e mostarda. Uma delícia!
Perguntei ao garçon se o estabelecimento tinha algo a ver com o Koskenkorva de Jacarepaguá. Ele respendeu que tudo, pois o de lá era o original, que o casal de donos se separaram, a esposa ficou com o do Rio, e o marido com de Penedo. Mais tarde a ex-mulher vendeu o restaurante e atualmente trabalha com turismo na embaixada da filandesa. Quando contei que era amigo do filho do dono, o rapaz ficou super feliz, e foi chamar Martti Vartitta, o simpático e bonachão propetário da casa. Alegre e divertido, ele conversou bastante com a gente, e juntos demos boa gargalhadas. De repente, assim do nada, caiu um temporal daqueles. Comecei a ficar preocupado, imaginando que poderia não conseguir voltar ao Hotel. Mas jantamos sem pressa, nos despedimos, e fomos pro carro encarar a chuva. Graças a Deus, meia hora depois a tempestade foi perdendo força, e no dia seguinte nem parecia que tinha chovido, pois o sol brilhava intensamente.
Acordamos, tomamos um gostoso café da manhã, e fomos conhecer as belezas da cidade. Pegamos informações com o recepcionista, que nos ensinou o caminho para as cachoeiras.
Paramos logo na primeira que localizamos. Lugar belíssimo, com várias pequenas cachoeiras, com tobogãs naturais, e famílias se divertindo, e alguns "farofeiros" que não deixaram de levar o frango, a maionese, o isopor, e o pagode nas alturas.
Apesar desses vizinhos pitorescos, e da água geladíssima, deu pra curtir bastante, e só saímos quando a fome apertou. Descemos para o Centro, e almoçamos no Bucanero. Pedimos uma moqueca de camarão, que nós classificamos apenas como boa.
Depois andamos pela cidade, conhecemos a "Casa do Papai Noel", e experimentamos os deliciosos sorvertes filnadeses artesanais. Recomendo o de nozes.
No dia seguinte, fomos para a Cachoeira de Deus, claro que antes rolou aquele café da manhã reforçado. Pra chegar nessa cachoeira, o acesso é mais difícil, entra-se numa pequena trilha na mata, mas nada muito complicado. E vale muito a pena... Um paraíso.
Aproveitei pra exercitar meu talento como fotógrafo da Natureza. Confira (Rsss):
Nessa as quedas d'água são maiores e mais bonitas, e as pedras são bem mais escorregadias, tomei um tombaço, mas nem fiquei envergonhado, porque raros foram os que não cairam de bunda na pedra.
Fechamos o sábado, jantando num rodízio de japonês bem bacaninha. Voltamos pro Rio no domingo, por volta do meio dia, mas com a promessa de voltarmos. Recomendo muito visitar essa região no verão, que é considerado período de baixa temporada, onde tudo é mais barato. Sei que deve ser gostoso curtir o frio da Serra no inverno (na alta temporada), mas foi uma delícia curtir o sol, as cachoeiras, os restaurantes, o bonito e charmoso Centro, e as noites de verão em Penedo.
EU E MELL PEGANDO UM SOLZINHO GOSTOSO...
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Corrigindo: Pousada Suarez! rsrs
ResponderExcluirAcho que Penedo não deixou nada a desejar, já que é um lugar "bom" pra visitar no Inverno. Fala sério, o que era aquele sol lindo e quente que estava fazendo no fim de semana?
Agora, acho que "mais barato" não é não... Aquele japonês era bem carinho e fraco, a muqueca tb. O melhor disparado foi o Koskenkorva, fresquinho, silencioso, romântico... Uma delícia! Adorei de verdade =)
Bjs
Da próxima vez, visite Conservatória. Chegue sexta à noite e volte domingo a tarde. Curta seu jantar com deliciosas músicas tocadas por excelentes violeiros.
ResponderExcluirOi Mell, já está corrigido.
ResponderExcluirO que eu falei foi que era mais barato visitar Penedo no verão, pq é baixa temporada. Não falei q o rodízio japonês foi mais barato, disse que foi bacaninha.
Com certeza, o melhor jantar foi no Koskenkorva, sem comparações.
Bijo
Valeu, Anônimo
ResponderExcluirpela dica
Abraço
Ah, esqueci de agradecer por não ter publicado meu tombo ridículo! hahahaha
ResponderExcluirBobagem... Eu também caí feio pra caramba...
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