O terrível trânsito do Rio fez com que perdesse meia hora dos 70 minutos da apresentação de Guilherme Arantes no Projeto "Platéia Norte Shopping".
Segundo Lobão: "Guilherme Arantes é o Elton John brasileiro...", e eu assino em baixo, afinal suas belas melodias compostas ao piano são marcantes, e basta uma ouvida pra ficarem guardadas num lugar entre a mente e o coração. Não estou dizendo com isso que ele compõe canções-chiclete.
É dono de um caminhão de sucessos, que começou em 1975, quando colocou a belíssima "Meu Nundo e Nada Mais" na trilha sonora da novela glogal "Anjo Mal". Nos anos 80, viveu um impasse, suas canções eram Pop-Rock demais pra tocar nas rádios populares, e ao mesmo tempo era sofisticado e MPB demais pras FMS Pop-Rock voltadas para o público jovem; mas mesmo assim esse período foi seu auge, implacando uma infinidades de hits.
Cheguei ao local quando Guilherme cantava a new-bossa-nova "Coisas do Brasil", umas das raras canções em que divide a composição com um parceiro, no caso o grande letrista Nelson Motta. Dessa vez o som estava num volume muito bom, ao contrário da apresentação da semana anterior do Moraes Moreira. Usando bases pré-gravadas, e tocando teclado e cantando ao vivo, ele contou histórias e desfilou seus clássicos como "Cuide-se Bem", "Cheia de Charme", "Vivendo e Aprendendo a Jogar", "Deixa Chover", "O Melhor Vai Começar". Na verdade, seu setlist era exclusivamente formado por grandes sucessos, até o Bis com "Lindo Balão Azul", composta para o Centenário de Monteiro Lobato.
O show aparte foi o tradutor para a linguagem dos surdos-mudos, que interpretava as letras das canções com os sinais de libras, divertidíssimo....
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Não esqueceu de nada não???
ResponderExcluirJá consertei....
ResponderExcluirBeijão