Esqueça a cafonice do repertório a partir dos Anos 80, sobretudo as melôs criadas para as gordinhas, baixinhas, dentuças, caolhas... Ignorando essa fase terrível, não tem como negar que Roberto Carlos é um grande artista.
Começou a carreira imitando João Gilberto, até conhecer e se apaixonar pelo Rock de Elvis Presley e Chuck Berry.
Em 1957, na Rua do Matoso, no bairro da Tijuca (Rio de Janeiro), conheceu a banda The Sputniks, que era formada por seus colegas Edson Trindade, José Roberto "China", Wellington, Arlênio, e Sebastião (Tim) Maia. No mesmo ano, conheceu aquele que seria seu maior parceiro musical: "O Meu Amigo, Erasmo Carlos!".
Liderou o primeiro movimento de música jovem do Brasil, a Jovem Guarda, que teve papel importantíssimo na formação do Rock nacional. Daí em diante, foi se tornando o maior ícone da música brasileira.
Em 1968, com a romântica canção "Canzone per te", se tornou o primeiro e único estrangeiro a ganhar o Festival de San Remo na Itália. A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969, seu novo LP foi marcado por um maior romantismo em lugar dos tradicionais rocks e temas típicos da Jovem Guarda. Entre os sucessos deste disco estão "As Curvas da Estrada de Santos", "Sua Estupidez" e "As Flores do Jardim da Nossa Casa", todas parcerias com Erasmo Carlos.
Fez uma transição, talvez nunca vista na careira de nenhum cantor. Foi como se Elvis Presley se transformasse em Frank Sinatra. Apesar de gradual, foi uma mudança radical, que culminou nos Anos 70, época de pérolas como "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos", Proposta", "Além do Horizonte", "Os Seus Botões", "Café da Manhã", "Amigo", "Amada Amante", e da maravilhosa "Detalhes". Em 1981, lançou aquela que na minha opinião foi sua última obra-prima: "Emoções".
Roberto Carlos é o primeiro, e talvez único artista latino-americano a superar a barreira dos 100 milhões de cópias vendidas. Segundo o "RankBrasil", ele é o "Cantor Brasileiro que Mais Vendeu Discos no Mundo", com um total de 120 milhões de cópias, em 50 anos de carreira.
Não é à toa que o cara é chamado de Rei.A minha favorita é "Outra Vez", uma canção que nem foi feita por ele, e sim pela compositora Isolda.
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